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Sua encomenda parada? O que fazer durante uma greve dos Correios!

Greves dos Correios são situações que costumam gerar muita dor de cabeça para quem está esperando por uma encomenda ou precisa enviar algo com urgência. Nesses períodos, a incerteza e os atrasos afetam diretamente a rotina de consumidores e empresas.

Mas o que muita gente não sabe é que mesmo em meio às paralisações, os seus direitos como consumidor continuam valendo. Atrasos, perdas ou danos podem — e devem — ser questionados e, em alguns casos, indenizados.

Saber como agir nesses momentos é essencial para não sair no prejuízo. Neste conteúdo, você vai entender o que fazer, como se proteger legalmente e quais alternativas considerar quando o serviço dos Correios é interrompido por greve.

Saiba o que fazer durante uma greve dos correios

Seus direitos continuam valendo, mesmo durante a greve

Quando você paga por um serviço, como o envio de uma encomenda via Correios, há um contrato implícito que garante o cumprimento do prazo e da entrega. Se esse compromisso não for respeitado, mesmo durante uma greve, o consumidor pode recorrer.

Segundo o Procon-SP, o cliente pode solicitar o ressarcimento ou o abatimento proporcional do valor pago. Isso é válido principalmente para serviços como Sedex, onde há uma promessa de entrega mais rápida.

Além disso, se o atraso ou falha na entrega causar prejuízos materiais — como perda de compromissos ou impacto financeiro — ou até mesmo danos morais, é possível buscar indenização na Justiça.

É importante guardar comprovantes de pagamento e registros da tentativa de entrega. Eles serão úteis caso seja necessário abrir uma reclamação formal em órgãos de defesa do consumidor ou mover uma ação judicial.

Boletos, contas e vencimentos: como se proteger dos atrasos

Uma das situações mais comuns durante as greves dos Correios é o atraso no recebimento de contas e boletos. E isso pode causar transtornos maiores, como multas e juros por atraso no pagamento.

Para evitar esse tipo de dor de cabeça, o ideal é se antecipar. Se você costuma receber cobranças pelo correio, entre em contato com as empresas emissoras e solicite outras formas de recebimento, como o envio por e-mail ou acesso via aplicativo.

Caso o vencimento esteja próximo e você ainda não tenha recebido o boleto, procure o SAC da empresa e solicite o código de barras para pagamento em caixa eletrônico ou app bancário. Isso garante o pagamento em dia, mesmo sem o papel em mãos.

Se a empresa se recusar a oferecer alternativas e você for cobrado com multa, saiba que a cobrança não é válida. Em casos assim, vale registrar reclamação no Procon e até levar o caso ao Juizado Especial Cível.

Encomendas urgentes? Veja alternativas e medidas adotadas

Durante greves, é possível recorrer a transportadoras privadas ou serviços de entrega por aplicativo. Muitas dessas empresas oferecem prazos competitivos e podem ser uma boa alternativa temporária ao serviço dos Correios.

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Ao contratar serviços alternativos, exija que o prazo de entrega esteja registrado por escrito. Isso serve como prova, caso o envio sofra atrasos ou não seja entregue conforme combinado.

Se a sua encomenda foi enviada antes da greve, mas não chegou no prazo, o caminho é registrar uma reclamação junto aos Correios e solicitar o ressarcimento. Caso o problema se prolongue, o Procon pode intermediar a situação.

Para reduzir os impactos das paralisações, os Correios adotam medidas como mutirões de entrega, deslocamento de funcionários administrativos e remanejamento de veículos. A estatal garante que os serviços continuam sendo oferecidos, mas pode haver atrasos pontuais.

Diego Marques

Tenho 23 anos e sou de Sobral (cidade onde foi comprovada a teoria da relatividade em 1919), atualmente, estou terminando a faculdade de enfermagem e trabalhando na redação de artigos, através das palavras, busco ajudar o máximo de usuários possíveis.

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