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Se ESSA multa chegar para você, pode rasgar sem preocupações, entenda

Receber uma multa de trânsito pelo correio é algo que ninguém deseja, principalmente em tempos em que o orçamento está cada vez mais apertado. No entanto, uma situação preocupante vem crescendo pelo país, deixando motoristas inseguros e revoltados. São as chamadas “multas falsas”, que chegam com aparência oficial, mas não passam de um golpe muito bem elaborado.

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Os criminosos investem em documentos impressos que parecem autênticos, usando logos de órgãos de trânsito e linguagem jurídica para assustar o motorista. O objetivo é simples: fazer a vítima pagar o suposto valor da infração para não “ter problemas” com o veículo. E muita gente, por medo, acaba pagando sem desconfiar.

Se você já recebeu uma multa suspeita, ou quer saber como se proteger, continue lendo. Entender como identificar esse golpe é a melhor forma de evitar prejuízos e não cair nessa armadilha que vem crescendo no Brasil.

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Golpe de multas falsas se espalha no Brasil e gera prejuízos a motoristas desavisados

Como funciona o golpe das multas falsas

O golpe começa geralmente com correspondências enviadas para a casa do motorista. As cartas têm papel timbrado, códigos de barras e informações como placa, modelo do carro e valores a pagar. Tudo para dar a impressão de que se trata de um documento legítimo.

Os criminosos conseguem dados básicos do veículo através de vazamentos de informações ou até observando carros estacionados. Com esses dados, montam documentos quase idênticos aos verdadeiros. E ainda incluem ameaças sutis de pontos na CNH ou até bloqueio do veículo.

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O boleto anexo geralmente possui valores baixos, algo entre R$ 50 e R$ 200, justamente para não levantar suspeitas. O motorista paga achando estar resolvendo o problema rapidamente, mas na verdade está depositando o dinheiro direto na conta dos golpistas.

É importante lembrar que órgãos oficiais dificilmente enviam multas via carta com boletos bancários. Hoje, a maioria dos pagamentos é feita apenas pelo site do Detran ou aplicativos oficiais. Essa é a primeira pista para identificar a fraude.

Sinais para desconfiar e evitar prejuízo

A primeira dica é desconfiar de qualquer boleto enviado pelo correio, principalmente se o valor parecer muito baixo ou muito alto. Além disso, erros de português ou dados genéricos no documento são sinais claros de falsificação. Muitos golpistas usam textos prontos e repetitivos.

Outro detalhe que chama atenção é a falta de informações sobre como recorrer da multa. Documentos verdadeiros sempre trazem orientações sobre prazo e local para defesa ou recurso. Quando a carta não fala disso, o motorista deve desconfiar.

Antes de pagar qualquer boleto, o ideal é entrar no site do Detran do seu estado. Lá é possível consultar se há realmente uma infração registrada no sistema. Também é possível ligar para os canais de atendimento e confirmar se a multa existe.

Por fim, jamais faça pagamentos sem ter certeza absoluta da procedência da cobrança. O golpe das multas falsas está se espalhando rápido e já causou prejuízos significativos a muitos motoristas em todo o país.

O que fazer ao receber uma multa suspeita

Se a multa chegar e parecer suspeita, a primeira atitude é não pagar nada antes de confirmar a veracidade do documento. Guardar o envelope e o papel é fundamental, pois podem servir como prova para registrar um boletim de ocorrência caso se confirme o golpe.

Tirar fotos ou digitalizar o documento também ajuda, pois facilita o envio das imagens para órgãos oficiais verificarem se a multa é real. Além disso, isso auxilia no rastreamento dos criminosos, caso a polícia inicie uma investigação.

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Se for identificado o golpe, denuncie imediatamente. As autoridades podem usar essas informações para impedir novos envios de cartas falsas e alertar outros motoristas. Quanto mais gente souber, menores as chances de alguém cair no golpe.

Em caso de dúvidas, procure sempre canais oficiais. Sites e aplicativos do Detran ou Polícia Rodoviária Federal são as fontes mais seguras. Nunca confie em telefones ou sites impressos em cartas suspeitas, pois podem fazer parte do esquema criminoso.

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Diego Marques

Tenho 23 anos e sou de Sobral (cidade onde foi comprovada a teoria da relatividade em 1919), atualmente, estou terminando a faculdade de enfermagem e trabalhando na redação de artigos, através das palavras, busco ajudar o máximo de usuários possíveis.

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