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Os 5 pecados que você comete com o câmbio e que matam seu carro

Se você dirige um carro com câmbio manual, provavelmente se orgulha da sua habilidade. Trocar as marchas, sentir o tempo do motor, controlar a embreagem… tudo isso se torna uma dança, um movimento quase automático depois de anos de prática. Você se considera um bom motorista, experiente, que domina a máquina.

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Com o tempo, todos nós desenvolvemos nossos “jeitinhos”, nossas “manias” ao volante. Aquela mania de descansar o pé sobre o pedal da embreagem, de segurar o carro na subida só na “meia embreagem” ou de andar em quinta marcha a 50 km/h para “economizar” combustível.

São pequenos truques que, na nossa cabeça, mostram nossa experiência e nos deixam mais confortáveis.

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Mas, e se eu te dissesse que essas suas “manias”, das quais você tanto se orgulha, são na verdade um veneno de ação lenta para o seu carro?

E se cada um desses hábitos, que parecem tão inofensivos, estivesse secretamente assassinando o sistema de câmbio e a embreagem do seu veículo, preparando o terreno para um prejuízo de milhares de reais na oficina?

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Prepare-se, pois você pode estar cometendo 5 “crimes” contra seu carro sem nem perceber.

O ‘descanso’ e a ‘preguiça’: os 2 crimes que você comete em movimento

Dois dos piores hábitos acontecem com o carro andando, e geralmente são justificados como “conforto” ou “economia”.

  1. O ‘descanso’ do pé esquerdo: Manter o pé apoiado no pedal da embreagem, mesmo que de leve, é um crime silencioso. Esse pequeno peso já é suficiente para desacoplar minimamente o disco de embreagem, fazendo com que ele “patine” e se desgaste de forma acelerada. É como se você estivesse lixando o disco o tempo todo. O lugar correto para o pé esquerdo é no descanso ao lado do pedal.
  2. A ‘preguiça’ de reduzir a marcha: Andar com o carro em uma marcha alta (4ª ou 5ª) em baixíssima velocidade e rotação (o famoso motor “xôxo”) para economizar combustível é um tiro no pé. Isso força brutalmente todo o conjunto do motor e da transmissão, que não foram projetados para trabalhar assim. O ideal é manter o motor girando entre 2.000 e 3.000 RPM.

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A ‘tortura’ da imobilidade: os erros fatais no semáforo e na ladeira

O carro parado também é um momento de risco para o câmbio, se você tiver os hábitos errados.

  1. O ‘equilibrista’ da ladeira: Segurar o carro parado em uma subida usando o ponto de atrito da embreagem e o acelerador é, talvez, o pior crime de todos. Você está literalmente “fritando” o disco da embreagem, superaquecendo todo o sistema. O jeito certo e seguro é simples: use o freio de mão.
  2. O ‘piloto de corrida’ no semáforo: Parar no sinal vermelho e ficar com a primeira marcha engatada e o pé no fundo da embreagem, esperando o sinal abrir, também é uma prática péssima. Isso força desnecessariamente o rolamento e as molas do sistema. O correto é colocar o carro em ponto morto e usar o pedal do freio.

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O ‘pecado’ da sobrecarga: o crime que vai além do motorista

Por fim, um erro que muitos cometem, especialmente com picapes e utilitários, mas que também afeta carros de passeio.

  1. Exceder a capacidade de carga: Andar com o carro muito pesado, acima do limite especificado no manual, coloca uma pressão gigantesca sobre a embreagem, principalmente na hora de arrancar. Esse esforço extra pode diminuir a vida útil do conjunto pela metade, além de comprometer suspensão, freios e pneus.

Evitar esses 5 “crimes” não é apenas uma questão de economia, mas de segurança e de respeito com a máquina que te leva para todos os lados.

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Rodrigo Campos

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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