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Prejuízo de R$ 293 para desatentos: qual o erro que eles estão cometendo?

A rotina de um fim de semana com amigos, um happy hour no meio da semana ou até uma comemoração simples em casa pode esconder um risco que muita gente ignora. Entre um gole e outro, muitos esquecem que estão de carro — e aí mora o problema.

Mesmo quem “bebeu pouco” acaba se convencendo de que está bem para dirigir. O que parece um simples deslize pode acabar em uma multa pesada, perda de pontos na CNH e um prejuízo que vai além do financeiro: colocar vidas em risco.

A infração por dirigir sob o efeito de álcool é considerada gravíssima, com multa superior a R$ 293, além de outras penalidades sérias. Entender o que está em jogo é essencial para não cometer esse erro — e saber como evitá-lo.

Saiba como evitar este prejuízo

A multa é só o começo: entenda o peso da infração

O Código de Trânsito Brasileiro é claro: dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer substância psicoativa é uma infração gravíssima. A multa para quem comete essa infração é de R$ 2.934,70, além da suspensão da CNH por 12 meses. E, se houver reincidência no período de um ano, o valor dobra.

Apesar disso, muitos motoristas ainda acham que “uma latinha” não tem problema. Só que o teste do bafômetro não perdoa — e nem a lei. Mesmo uma quantidade mínima de álcool no sangue pode caracterizar infração, dependendo do teor alcoólico registrado.

Além da multa e da suspensão, o condutor ainda perde sete pontos na carteira e pode ser encaminhado para delegacia, dependendo da gravidade. Ou seja, o prejuízo vai muito além dos R$ 293 que muitos acreditam ser o valor da infração.

É um risco que simplesmente não vale a pena — e que pode ser evitado com atitudes simples, mas responsáveis.

“Foi só um copo”: o erro mais comum dos motoristas

O erro de julgamento é o maior vilão nesse cenário. Muitas pessoas bebem pouco e acreditam estar aptas a dirigir, confiando apenas em seu próprio senso de equilíbrio. Esse é o tipo de autoengano que pode sair muito caro.

Há ainda quem acredite em mitos populares, como “esperar uma hora por copo bebido” ou “comer algo gorduroso para cortar o efeito do álcool”. Nenhuma dessas práticas realmente impede que o bafômetro identifique a presença de álcool no organismo.

O efeito do álcool varia de pessoa para pessoa, e fatores como peso, metabolismo e alimentação interferem diretamente na absorção da substância. Portanto, não existe uma fórmula segura para beber e dirigir.

O ideal é adotar uma postura radicalmente preventiva: se for beber, não dirija. Simples assim.

O que fazer para evitar esse tipo de problema?

A melhor saída é sempre o planejamento. Vai sair e pretende consumir bebida alcoólica? Já defina antes como será o retorno: motorista da rodada, transporte por aplicativo ou até transporte público, dependendo da situação.

Outra opção é deixar o carro em casa sempre que houver qualquer possibilidade de ingerir álcool. Evita o risco, o estresse e, claro, o prejuízo financeiro e legal. Uma atitude responsável pode salvar vidas — inclusive a sua.

É importante também ter amigos por perto que estejam atentos. Um simples “melhor não dirigir hoje” pode ser o alerta necessário para evitar que um erro se transforme em tragédia.

A tecnologia também pode ajudar: hoje em dia, apps de carona, táxi e até empresas que levam o carro até sua casa com um motorista de confiança já fazem parte da rotina de muita gente.

Prevenir é mais barato — e muito mais inteligente

Não vale a pena arriscar tudo por uma decisão impulsiva. O valor da multa por dirigir sob efeito de álcool é alto, sim, mas o custo real pode ser muito maior: vidas colocadas em risco, reputações manchadas e processos judiciais.

Além disso, quem é pego nessa situação perde tempo, dinheiro e passa por um processo de reabilitação da carteira que é burocrático e demorado. Isso sem falar do impacto psicológico de saber que poderia ter evitado tudo.

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É muito mais simples (e seguro) planejar-se antes de sair de casa. Hoje, as opções de mobilidade são acessíveis e muitas vezes mais baratas do que o custo de abastecer e estacionar o carro.

No fim das contas, a escolha está nas mãos de cada um — e ela pode fazer toda a diferença entre um bom momento e um grande arrependimento.

Diego Marques

Tenho 23 anos e sou de Sobral (cidade onde foi comprovada a teoria da relatividade em 1919), atualmente, estou terminando a faculdade de enfermagem e trabalhando na redação de artigos, através das palavras, busco ajudar o máximo de usuários possíveis.

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