Governo brasileiro condena Israel — será que fará o mesmo com o Irã?
Sabe aquela sensação de que falta algo na resposta oficial?

Foi o que muitos sentiram quando o governo brasileiro condenou, de forma firme, a ofensiva militar de Israel contra o Irã.
Em nota divulgada pelo Itamaraty, o Brasil classificou o ataque como uma clara violação à soberania iraniana e ao direito internacional, alertando para o risco de que a escalada de tensões leve todo o Oriente Médio a um conflito sem precedentes.
No comunicado, o Ministério das Relações Exteriores destacou que a ação israelense ameaça a paz, a segurança e até mesmo a economia global. O texto também pede o fim imediato das hostilidades e defende que todas as partes evitem medidas que possam piorar o cenário já delicado na região.
A posição brasileira repercutiu dentro e fora do país. De um lado, especialistas apontam que a postura é coerente com o histórico diplomático do Brasil, sempre voltado para o respeito ao direito internacional e à busca por soluções pacíficas. De outro, cresce a curiosidade: será que o governo manterá o mesmo tom se precisar se posicionar diante dos ataques lançados pelo Irã contra Israel?
Por enquanto, o silêncio sobre a retaliação iraniana deixa uma pulga atrás da orelha de quem acompanha de perto a política internacional. Afinal, o padrão diplomático brasileiro costuma condenar qualquer escalada militar que ameace a estabilidade mundial. A expectativa é que, caso haja uma nova manifestação oficial, ela também aponte para o diálogo e a proteção dos civis em todos os lados do conflito.
Para analistas, o momento exige equilíbrio e responsabilidade. O Brasil, como país que já integrou o Conselho de Segurança da ONU e busca relevância global, precisa mostrar coerência nas suas posições. Muitos observadores entendem que a condenação à ofensiva de Israel segue o roteiro tradicional da diplomacia brasileira. Resta saber se, diante dos bombardeios do Irã, a reação será tão imediata e contundente.
Enquanto isso, a comunidade internacional segue pressionando por negociações e pelo respeito à soberania de todos os países envolvidos. O cenário segue imprevisível, mas uma coisa é certa: o posicionamento do Brasil será observado de perto pelos principais atores globais.
E você, acha que o governo brasileiro deve condenar qualquer ataque, independente do lado?