Gilson Machado Neto, ex-ministro do Turismo e apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi preso pela Polícia Federal na última sexta-feira, 13. Ele é suspeito de tentar ajudar o tenente-coronel Mauro Cid a obter um passaporte português para deixar o país.
Natural de Pernambuco e formado em veterinária, Gilson se destacou durante a gestão de Bolsonaro por suas aparições em viagens e sua presença frequente nas transmissões ao vivo do ex-presidente, onde costumava tocar sanfona.
Ele é sobrinho do deputado federal Gilson Machado, que participou da Assembleia Constituinte. Gilson Neto exerceu o cargo de ministro do Turismo de 9 de dezembro de 2020 até 31 de março de 2022, quando decidiu sair do cargo para se candidatar ao Senado em Pernambuco, mas não obteve sucesso.
Em 2024, também tentou a prefeitura do Recife, mas obteve apenas 13,90% dos votos, ficando atrás do candidato João Campos, do PSB. Antes dessas tentativas eleitorais, Gilson ocupou o cargo de presidente da Embratur, agência responsável pela promoção internacional do turismo, em dois períodos: de maio de 2019 a dezembro de 2020 e de novembro de 2022 a janeiro de 2023.
Apesar de nunca ter vencido uma eleição, Gilson tem um extenso histórico em diversos partidos políticos. Ele foi filiado ao PSC, PSL, DEM (atualmente União Brasil), MDB, PHS e PFL antes de se juntar ao PL.
Recentemente, ele gerou polêmica durante a campanha para a prefeitura do Recife ao afirmar que a profissão mais nobre para uma mulher é cuidar da família e da casa. Nas redes sociais, se descreve como pai, cristão, preocupado com a família e amante da música. Além disso, ainda participa da banda Brucelose, que foi formada em 1994 e já gravou com o cantor Zé Ramalho.
