Eles eram vistos como o futuro, um sonho distante e caro. Hoje, são uma realidade cada vez mais presente nas ruas. Mas a pergunta que não quer calar na mente de quem ainda abastece com gasolina é: vale a pena? Ter um carro elétrico é essa maravilha toda que pintam ou é uma dor de cabeça com tomadas e autonomia? A resposta, vinda de quem já fez a troca, é chocante e praticamente unânime.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Uma nova e gigantesca pesquisa, realizada no Reino Unido com quase 4.000 proprietários de veículos elétricos, colocou um prego no caixão dos carros a combustão.
O estudo revelou um fenômeno de satisfação tão absurdo, um nível de “vício” na experiência elétrica, que o resultado soa como uma sentença de morte para os motores a gasolina e diesel.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
A conclusão é um tapa na cara da indústria tradicional e um alerta para quem ainda duvida da revolução elétrica. A pesquisa confirma: quem experimenta um carro elétrico, em sua esmagadora maioria, nunca mais quer voltar atrás.
Mas qual é a porcentagem de fidelidade? E qual é o único e infernal problema que ainda atormenta a vida desses motoristas?
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
A resposta que aniquila os carros a combustão
O estudo, conduzido pela plataforma de pontos de recarga Zap-Map, foi direto e reto. A pergunta era simples: “Você voltaria a comprar um carro a combustão (gasolina ou diesel)?”.
A resposta foi um sonoro e esmagador NÃO para 97% dos entrevistados. Apenas uma minúscula parcela de 3% cogita retornar ao mundo dos postos de gasolina.
A nota média de satisfação geral com o carro elétrico foi de 87 em 100, um índice altíssimo para qualquer produto. E os motivos para esse “amor incondicional” são claros e racionais:
- Economia brutal (78%): O custo para “abastecer” com eletricidade e a manutenção quase inexistente (sem troca de óleo, filtros, velas, etc.) geram uma economia que, no fim do mês, é gigantesca.
- Benefícios ambientais (73%): A consciência de não estar poluindo o ar da cidade é um fator de grande orgulho para os proprietários.
- Desempenho de superesportivo (65%): O torque instantâneo, o silêncio e a aceleração rápida e suave de um carro elétrico proporcionam uma experiência de dirigir que, segundo eles, é muito superior à de um carro a combustão.
Veja mais: Bugatti realiza teste a 300 km/h em carro de cliente novo
O inferno da recarga: o único problema que une todos
Mas nem tudo são flores no paraíso elétrico. A mesma pesquisa que revela a satisfação com o carro, expõe o grande e único calcanhar de Aquiles dessa tecnologia: a infraestrutura de recarga pública.
Embora 79% dos donos de elétricos tenham um carregador em casa, mais da metade (51%) ainda depende da recarga pública pelo menos uma vez por mês, especialmente em viagens. E é aí que mora o problema.
A principal crítica dos motoristas não é com o carro, mas com a dificuldade de encontrar pontos de recarga rápidos, que estejam funcionando e que não tenham filas.
Um estudo na Espanha, por exemplo, mostrou que um em cada quatro carregadores públicos não informa sequer se está em funcionamento ou não, gerando uma enorme frustração.
Veja mais: Tanque percorre contramão e atropela carro; assista ao vídeo
O futuro já chegou (e ele não tem cheiro de gasolina)
A mensagem dos motoristas é clara como cristal: o produto “carro elétrico” é infinitamente superior. O problema não está no carro, mas no ecossistema ao redor dele. A pesquisa da Zap-Map mostra que a demanda por carros elétricos não é uma moda passageira, mas um caminho sem volta.
As montadoras e os governos que não investirem pesado em uma rede de recarga pública confiável e rápida ficarão para trás.
Os consumidores já fizeram sua escolha. Uma vez que você experimenta o silêncio, a economia e a potência de um elétrico, o barulho e o cheiro de um posto de gasolina se tornam, para 97% das pessoas, uma memória distante e indesejada.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
