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João Marcos informa moradores sobre remoção no bairro Rosalinda

Na audiência pública realizada na Câmara Municipal de Rio Branco, na segunda-feira, 10, o secretário de Assistência Social, João Marcos Luz, respondeu às preocupações dos moradores da região do Papoco. Esses moradores expressaram receio de se mudar para o bairro Rosalinda, no Segundo Distrito, devido a conflitos entre facções criminosas.

João Marcos afirmou que o Rosalinda é uma área tranquila e destacou que a segurança da região deve ser responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública do Estado. Ele enfatizou que o papel da Prefeitura é garantir dignidade às pessoas que estão sendo reassentadas. “Este estudo é socioeconômico, e a segurança é uma questão que necessita de análise por parte das autoridades competentes”, disse.

O secretário comentou que a iniciativa da prefeitura busca não apenas oferecer moradia digna, mas também ajudar a reduzir a criminalidade no centro da cidade. Ele mencionou a presença de pessoas em situação de vulnerabilidade na antiga GR Eletro, afirmando que o local precisava de atenção policial. “A Guarda Municipal não resolve — é uma questão de segurança pública”, ressaltou.

João Marcos também solicitou o retorno da Companhia de Operações Especiais (COE) ao estado, afirmando que a situação exigia uma ação mais firme das autoridades. “Direitos humanos são para pessoas que seguem as leis. A nossa intenção é continuar ajudando quem realmente precisa”, afirmou.

O processo de reassentamento deve ser concluído em até 90 dias. Neste período, a prefeitura planeja resolver questões relacionadas à infraestrutura e habitação. “Esperamos encerrar essa etapa em 60 dias”, explicou o secretário, acrescentando que as primeiras casas a serem entregues estarão localizadas no Rosalinda.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de outras opções de moradia, ele confirmou que o Rosalinda é, de fato, o local onde as primeiras habitações prontas estarão. Ele também destacou que, embora haja problemas em outras áreas, o foco principal continua sendo o Papoco. Ao todo, a prefeitura planeja oferecer 1.804 casas, beneficiando inclusive pessoas em situação de rua.

João Marcos finalizou esclarecendo que as famílias que estão sendo registradas para o reassentamento não estão em áreas de risco. Segundo ele, as pessoas que têm se manifestado na imprensa não residem em locais que serão impactados pela mudança, garantindo que o cadastramento está sendo realizado de forma correta e direcionada.

Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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