O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira, dia 16, que não se preocupa com a resposta dos Estados Unidos ao seu pedido de visto de entrada no país. Ele declarou que seu foco não está em viajar para lá e criticou quem busca esse tipo de autorização para “fazer lobby de traição da pátria”.
Recentemente, o Itamaraty solicitou um novo visto para que o ministro pudesse participar da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia-Geral das Nações Unidas, que ocorrerá em Nova York. Contudo, a concessão do visto ainda não foi realizada, mesmo com a proximidade do evento.
Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos EUA, uma série de restrições foi imposta. O governo americano suspendeu os vistos de sete ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, além de membros da família de Padilha, incluindo sua filha de apenas dez anos. Embora o visto de Padilha valide até 2024, ele não pode solicitar um novo visto porque foi envolvido na implementação do programa Mais Médicos, que trouxe médicos cubanos para o Brasil.
Padilha ainda não decidiu se irá aos Estados Unidos e destacou que sua prioridade como ministro é a aprovação da Medida Provisória que cria o programa denominado “Agora Tem Especialistas”. Essa proposta deve ser votada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado até o dia 26 de setembro; caso contrário, perderá a validade.
