Automotivo

VW revela novas informações sobre picape e SUV

O lançamento da nova geração do Volkswagen Tiguan no mercado argentino trouxe uma série de novidades que estão agitando os entusiastas de SUVs na região. Durante um evento descontraído na Rüt Haus, a conversa girou em torno das expectativas para os próximos modelos da marca, incluindo o reestilizado Taos e a nova geração da Amarok.

Uma das mudanças mais significativas que chamou a atenção de quem ama dirigir foi a simplicidade do Tiguan. A terceira geração chega importada do México apenas com motor 1.4 TSI e capacidade para cinco passageiros, deixando de lado a versão AllSpace, que acomodava sete pessoas e tinha tração integral. Para quem viajava em família ou com os amigos em estradas longas, essa é uma drástica mudança.

Sem sete lugares

Os executivos da Volkswagen foram diretos ao explicar essa escolha: “O novo Tiguan tem essa configuração importada, e sim, estamos trabalhando em variantes híbridas, mas ainda não temos datas para isso.” Para quem tinha o Tiguan AllSpace como uma opção prática para a família, a perda dessa versão pode ser sentida.

É verdade que o mercado brasileiro tem suas particularidades. Se você já sentiu a dificuldade de encontrar um SUV espaçoso, essa mudança pode ser um problema para alguns. Nos EUA, existe o Atlas e na Europa, o Tayron, mas por aqui, eles não têm planos para trazer essas opções.

E o Taos?

Mas não foi só o Tiguan que gerou burburinho. O Taos também se destacou nas conversas. Ele não será mais produzido em Pacheco, na Argentina, e passará a ser importado do México. Os concessionários presentes no evento comentaram que, assim que os estoques do modelo atual se esgotarem, o novo Taos deve desembarcar por aqui, possivelmente até outubro deste ano.

E nem precisa ser um especialista para perceber que essa nova versão vai mudar bastante! Visualmente, o Taos vai se parecer mais com o modelo mexicano, trazendo faróis redesenhados e um design de para-choque mais agressivo. As lanternas traseiras também ganharão um toque moderno, unidas por uma linha de LEDs, dando uma cara mais arrojada ao SUV.

Os fãs de cor vão adorar saber que a paleta de opções também vai ter novidades, mesmo que muitos de nós preferimos as tonalidades mais discretas. Com a mudança da produção, isso pode afetar o estoque em todos os mercados que recebiam o modelo argentino, como Brasil e Uruguai.

”Quanto mais Amarok vendemos, mais dinheiro perdemos”

E a conversa não parou por aí. A picape Amarok também foi tema da discussão. Atualmente, é o único veículo fabricado na planta de Pacheco e passou por uma leve atualização no ano passado. No entanto, os preços têm forçado as vendas, causando prejuízos. Como disse um distribuidor de Buenos Aires: “Quanto mais Amarok vendemos, mais dinheiro perdemos.”

As expectativas agora estão altas para a nova Amarok, que promete ser uma picape híbrida, fruto de uma parceria com uma montadora chinesa. O projeto, que exigirá um investimento de US$ 580 milhões, está em testes nas estradas argentinas e a previsão é que o modelo chegue em 2027, reforçando a presença da Volkswagen na América do Sul.

Enquanto isso, no Brasil, a Amarok voltou às vendas com três versões, com preços que variam de R$ 339.990 a R$ 379.990. Com motor V6 turbodiesel mantendo os 258 cv e now a inclusão do sistema Arla32, os amantes de picapes podem esperar melhorias nas emissões. Este pequeno upgrade pode não parecer muita coisa, mas quem dirige sabe que a nova cor Cinza Moonstone e um amortecedor na tampa da caçamba fazem a diferença no dia a dia.

Em resumo, o cenário automotivo argentino e brasileiro está cheio de mudanças que prometem agitar o mercado. Se você é apaixonado por carros, com certeza, vai querer ficar de olho em tudo que vem por aí!

Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo