O sistema start-stop, aquele que desliga o motor enquanto você espera em semáforos ou em engarrafamentos, é um assunto que divide opiniões entre motoristas. A ideia é bem simples: mantendo o pé no freio, o motor apaga por alguns segundos para economizar combustível, mas itens essenciais como ar-condicionado e rádio continuam ativos. Assim que você tira o pé do freio, o motor liga automaticamente de novo.
Esse sistema não é novidade. Ele começou a aparecer nos anos 1970, ganhou força nos anos 1980 e se popularizou mesmo a partir dos anos 2010. Embora não tenha sido uma obrigatoriedade, cerca de 65% dos carros novos vendidos nos EUA já vêm equipados com essa tecnologia, segundo dados recentes.
No entanto, há quem não goste nada dessa função. O novo chefe da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, Lee Zeldin, até comentou que está “consertando” algo que, segundo ele, “todo mundo odeia”. Isso deixa no ar a possibilidade de que o sistema esteja com os dias contados, pelo menos por lá.
Apesar de irritante, o sistema star-stop tem suas vantagens. Ele ajuda a reduzir as emissões de CO₂ em cerca de 518 mililitros por quilômetro. Estudos do Departamento de Energia dos EUA indicam que ele traz benefícios reais tanto na redução de emissões quanto no consumo de combustível. De acordo com a SAE International, o sistema pode melhorar o consumo urbano em até 26,4%.
Fica a dúvida, então, como será esse “conserto” que a EPA quer fazer. Será que vão eliminar o sistema de vez? Por enquanto, o jeito é continuar desligando manualmente essa função toda vez que entramos no carro, principalmente se a gente não curte essa tecnologia.
E se você é do tipo que já pegou um trânsito pesado, sabe quanto um câmbio esperto faz diferença na hora de ganhar agilidade. O dia a dia na direção é cheio de pequenos detalhes como esses que tornam nossa experiência ao volante muito mais prazerosa.
