Se você é mãe e busca um carro grande, uma SURPRESA pode estar a caminho!

Toda mãe que já precisou acomodar várias cadeirinhas no banco de trás entende: quando a família cresce, o carro também precisa acompanhar. E se for uma mãe de gêmeos, trigêmeos ou mais, então, o desafio é ainda maior — principalmente quando o orçamento está apertado.
Com veículos maiores custando caro no Brasil, muitas mães simplesmente não conseguem bancar um automóvel de sete lugares, mesmo sendo algo essencial para a rotina. Mas uma proposta em andamento no Congresso pode mudar isso de forma significativa.
Ainda em fase de análise, um projeto de lei quer conceder um alívio no bolso para mães de múltiplos. A promessa? Tornar o sonho de um carro maior mais acessível. Mas será que isso vai realmente sair do papel? E quem poderá se beneficiar?

Um projeto que pode aliviar o orçamento de muitas mães
O Projeto de Lei 895/25, apresentado recentemente, propõe isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para mulheres que são mães de múltiplos — como gêmeos, trigêmeos ou quadrigêmeos — ao comprarem carros de sete lugares. A medida, segundo o autor, nasce de uma necessidade prática enfrentada por essas famílias.
O deputado Zé Neto (PT-BA), autor da proposta, ressalta que mães com três ou mais filhos enfrentam dificuldades reais para realizar atividades simples do dia a dia. Ir ao mercado, levar os filhos à escola ou a consultas médicas se transforma em missão quase impossível sem um veículo apropriado.
No entanto, como ele mesmo pontua, esses carros geralmente têm um custo muito elevado no Brasil, o que torna o acesso restrito. A isenção do IPI viria como uma forma de compensar esse desafio e dar a essas mães mais autonomia e dignidade na condução de suas rotinas.
Essa proposta não é apenas uma questão econômica. Ela também toca em pontos sociais importantes: mobilidade, inclusão e valorização do cuidado materno. Se aprovada, pode representar um avanço real no apoio às mulheres que enfrentam o desafio — e a beleza — de criar múltiplos.
O que muda na lei e quem pode ser beneficiado
Atualmente, a Lei 8.989/95 concede isenção de IPI na compra de veículos apenas para pessoas com deficiência, motoristas profissionais como taxistas e indivíduos com transtorno do espectro autista. O novo projeto quer incluir as mães de múltiplos nesse grupo.
O foco está nas mães que comprovadamente precisam de um carro com maior capacidade de passageiros. A ideia é garantir que essas famílias não sejam penalizadas justamente por sua estrutura ser maior do que a média. É uma tentativa de adaptar a legislação à realidade de milhares de brasileiras.
Vale destacar que essa medida não seria universal para todas as mães, mas sim voltada a um grupo muito específico. Ainda assim, o impacto pode ser relevante, já que o custo do IPI representa uma parte significativa do valor total de um carro novo.
A iniciativa busca corrigir uma lacuna social: mães de múltiplos lidam com uma logística intensa, mas até agora não contavam com nenhum benefício fiscal que as ajudasse na questão da mobilidade. A proposta é, portanto, um passo em direção à equidade no acesso a bens essenciais.
Caminho legislativo: o que falta para virar realidade
Apesar da proposta ter ganhado destaque, o caminho para se tornar lei ainda exige paciência. O projeto será analisado de forma conclusiva por três comissões da Câmara dos Deputados: Defesa dos Direitos da Mulher, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça e de Cidadania.
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Se aprovado nessas etapas, o texto ainda precisa passar pelo Senado antes de seguir para sanção presidencial. Embora o trâmite seja padrão, ele pode levar tempo, dependendo da mobilização política e da prioridade que o tema receber no Congresso.
A expectativa é que a proposta receba apoio, especialmente por tocar em um tema social com grande apelo público. No entanto, entraves fiscais ou questionamentos sobre critérios de isenção podem surgir, o que torna o processo político ainda mais delicado.
Por isso, mães interessadas e apoiadores da causa devem ficar atentos aos próximos passos. A participação da sociedade pode ser essencial para pressionar os parlamentares a avançarem com a pauta. Afinal, uma mudança como essa pode impactar de forma concreta a vida de muitas famílias brasileiras.