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Menina é agredida por rejeitar colega, segundo boletim de ocorrência

Alícia Valentina Lima dos Santos Silva, uma menina de 11 anos, foi agredida por um grupo de cinco colegas em sua escola, localizada em Belém do São Francisco, Pernambuco. A motivação para o ataque, conforme relatado nas investigações, seria a recusa de Alícia em “ficar” com um dos meninos, que teria iniciado a agressão.

O incidente ocorreu no dia 3 de outubro, perto do banheiro da escola. Alícia foi atacada por quatro meninos e uma menina. As informações chegaram à polícia através de uma criança que estava presente e também por meio da tia da vítima, que registrou o caso na delegacia. O boletim de ocorrência foi inicialmente registrado como lesão corporal, mas foi posteriormente alterado para lesão corporal seguida de morte, após a menina falecer em um hospital na noite de domingo, 7 de outubro.

A Polícia Civil confirmou que Alícia foi agredida dentro da escola e, após receber socorro, foi levada a uma unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos. Durante o atendimento médico, a família relatou que Alícia apresentou sangramentos pelo nariz e ouvido, e mesmo após ter sido atendida em várias unidades de saúde, recebeu alta. O estado de saúde dela piorou quando começou a vomitar sangue.

O falecimento da garota foi confirmado no Hospital da Restauração, em Recife. Seu corpo chegou a Belém do São Francisco na madrugada de 9 de outubro. Ana Vilka Lima, mãe de Alícia, expressou sua dor e pediu por justiça em relação à morte da filha, enfatizando que a menina era querida e não merecia esse trágico fim.

A escola municipal Tia Zita, onde Alícia estudava, afirmou que prestou assistência adequada à aluna imediatamente após o incidente. A instituição disse que está em contato próximo com a família, junto às Secretarias Municipais de Educação, Saúde e Assistência Social, para fornecer apoio emocional e institucional. O episódio foi descrito pela escola como um momento muito triste para toda a comunidade escolar.

Ainda em nota, a Prefeitura de Belém do São Francisco assegurou que deu todo o suporte necessário à família desde o início e negou qualquer omissão do poder público. A administração também afirmou que não houve negligência no atendimento médico e que Alícia foi levada para casa pela mãe antes da autorização da médica responsável.

O caso agora está sob investigação da Delegacia da 188ª Circunscrição, que está apurando todos os detalhes do ocorrido.

Editorial Noroeste

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