Volkswagen lidera vendas de elétricos na Europa com crescimento de 70%

Demorou um pouquinho, mas a Volkswagen finalmente começou a tirar proveito da sua aposta nos carros elétricos na Europa. No primeiro semestre de 2025, as vendas globais de veículos elétricos da VW subiram 14,3%. E se você acha que isso é pouco, na Europa Ocidental esse número disparou: foram mais de 70% de aumento em emplacamentos, segundo o jornal alemão Handelsblatt. Impressionante, né?

Somando o grupo todo — Audi, Porsche, Skoda, Cupra e mais algumas marcas — as vendas de modelos completamente elétricos na Europa deram um salto de cerca de 90%. E no mundo todo, os números cresceu 50% em comparação ao mesmo período do ano passado. Isso mostra que a demanda por elétricos tá pegando força.

Para efeito de comparação, Marco Schubert, que cuida das vendas do grupo, comentou que um em cada cinco carros que eles entregaram na Europa Ocidental é elétrico. É a prova de que a mudança é real. Agora, para alcançar esses números, a Volkswagen não teve medo de entrar em uma guerra de preços. Oferecer descontos tem atraído clientes, mesmo que isso mexa nas margens de lucro. E é uma jogada boa: isso ajuda a cumprir as metas de emissões de CO₂ que a União Europeia impôs.

A montadora está de olho no futuro e acredita que os lançamentos elétricos planejados até 2027 vão ser essenciais para se manter em conformidade com as regras ambientais. E mesmo com as margens mais apertadas, os carros elétricos já estão dando lucro, o que é um ótimo sinal.

Enquanto a VW tá voando, a Tesla tá enfrentando uns desafios na Europa. A marca americana viu suas entregas caírem em quase um terço no primeiro semestre, o que não é nada bom. Isso acontece em meio a críticas e uma reestruturação nas operações por lá. Olha que curioso: até o Elon Musk decidiu colocar a mão na massa e comandar as vendas na Europa, que tá precisando de uma reviravolta.

A briga no mercado de elétricos tá mudando. A competição tá mais acirrada, e o desafio agora é fazer com que os elétricos sejam realmente lucrativos. E não podemos deixar de mencionar as marcas chinesas, como BYD e Polestar, que estão ganhando espaço na Europa enquanto a Volkswagen enfrenta um tombo de mais de 30% nas vendas na China. As coisas estão esquentando!

Falando em crescimento, a VW tá otimista com os resultados na Europa. Martin Sander, o chefe de vendas e marketing da marca, destacou o quão incríveis têm sido os índices de crescimento por lá. A análise do primeiro trimestre já mostra que os modelos ID.4 e ID.5 lideraram as vendas elétricas, somando 43.700 unidades entre janeiro e março. O ID.3 e outros modelos como o Audi Q4 e-tron também têm contribuído, mas o ID.3, que era a “esperança” da marca, demorou para engrenar.

Desde o lançamento do ID.3 em 2019, a Volkswagen esperava que ele fosse o “carro elétrico do povo”, mas a realidade não foi tão simples. Tiveram vários atrasos na produção por questões técnicas e problemas com software, e isso deixou muitos clientes na expectativa. E, claro, a infraestrutura de recarga na Europa não estava pronta, o que limitou as opções de quem queria abraçar a eletrificação.

Para contornar o desafio dos preços, a VW lançou uma série de descontos e promoções. Além disso, eles estão expandindo a rede de recarga rápida para enfrentar a “ansiedade de autonomia” que muita gente tem ao pensar em sair por aí com um elétrico. E a família ID, como o ID.4, ID.5 e o ID.Buzz, não para de crescer — tá recheada de novidades por vir!

Dentre os futuros lançamentos, temos o hatch ID.2. que deverá custar cerca de 25 mil euros, agendado para 2026, e até um esportivo ID.3 GTI. São promessas que agradam os entusiastas! E para os que esperam um modelo mais compacto, a previsão é de um subcompacto ID.1 também para 2027, por um preço semelhante ao ID.2. A marca tá mesmo empenhada em fazer da eletrificação um sucesso, e quem sabe, atraindo cada vez mais apaixonados por carros.