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Cidade com calçadas intransitáveis oferece riscos aos pedestres

Andar a Pé em Campo Grande: Um Desafio para os Pedestres

Os pedestres em Campo Grande enfrentam dificuldades significativas ao caminhar pela cidade. Um exemplo claro é o cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho, onde todos, independentemente da idade ou condição, têm apenas 10 segundos para atravessar. Essa limitação de tempo é um desafio que afeta não só jovens, mas também idosos e pessoas com mobilidade reduzida, especialmente em horários de pico.

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Moradores de vários bairros, como Jardim Anache, Nova Lima e Vila Sobrinho, relatam que as calçadas são frequentemente intransitáveis devido ao mato alto, entulho e lixo. Além disso, a falta de respeito dos motoristas em relação às faixas de pedestres agrava a situação, tornando o ato de atravessar uma rua um verdadeiro teste de coragem. A aposentada Leonice Rodrigues, de 64 anos, expressa essa dificuldade, afirmando que, muitas vezes, precisa correr para conseguir atravessar antes que o sinal mude. Sua história é compartilhada por muitos outros que precisam usar a rua para completar seus trajetos.

Adriana Andrade, moradora do Jardim Anache, conta que, mesmo em um trajeto curto para o ponto de ônibus, é comum que ela tenha que andar pela rua, pois as calçadas estão obstruídas. Ela destaca o perigo que isso representa, especialmente quando está acompanhada de seu filho pequeno. A situação é semelhante em outros bairros, onde rampas destinadas à acessibilidade estão bloqueadas por mato e lixo, dificultando ainda mais a locomoção de pessoas com deficiência.

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As irmãs Sueli e Sonia, moradoras do Nova Lima, também compartilhariam suas histórias de dificuldades diárias. Elas precisam desviar de obstáculos como entulho e mato ao caminhar para o trabalho, afirmando que a insegurança é uma constante em seus trajetos. Em um relato impactante, Sueli lembra de uma queda que sofreu enquanto tentava desviar de uma calçada ocupada.

No bairro Vila Sobrinho, Genir Leite, de 86 anos, já não consegue mais andar pelas calçadas devido à falta de acessibilidade, e depende de um andador. A sua situação reflete a realidade de muitos idosos que se veem obrigados a andar pelas ruas, onde precisam ter cuidado redobrado com o tráfego.

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A prefeitura da cidade se comprometeu a implementar a Política Municipal de Mobilidade e Acessibilidade Urbana, uma iniciativa que deverá melhorar a situação dos pedestres nos próximos 15 anos. De acordo com a prefeitura, ações para melhorar a circulação de pedestres e ciclistas estão em desenvolvimento. Entretanto, os moradores que enfrentam problemas diariamente aguardam melhorias urgentes.

Os moradores são encorajados a fazer denúncias sobre irregularidades nas calçadas e falta de respeito no trânsito pelo telefone 156. A mudança é necessária para garantir que todos os cidadãos de Campo Grande possam se locomover com segurança e dignidade.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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