Saúde

Tratamento para queimados no SUS inicia em setembro

Após quase quatro anos desde a aprovação pelo Conselho Federal de Medicina, uma novidade bacana está prestes a chegar ao Sistema Único de Saúde (SUS): a utilização da membrana amniótica para tratar ferimentos de queimaduras. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) deu um passo importante ao recomendar esse material, e a Coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes, Patrícia Freire, não esconde a alegria com essa decisão.

A expectativa é que, a partir de setembro, os bancos de tecidos comecem a captar, processar e distribuir a membrana amniótica. Esse material não só traz avanços no tratamento como pode fazer a diferença na recuperação dos pacientes, reduzindo a dor e acelerando a cicatrização. Imagina só: quem já passou por situações críticas sabe como é vital ter acesso a curativos adequados e com comprovação científica!

A Membrana Amniótica: O Que Há de Novo?

Patrícia Freire enfatiza que a inclusão da membrana amniótica no SUS é um marco. Essa tecnologia foi aprovada porque já existem estudos que comprovam seus benefícios. Com a membrana, os pacientes têm uma proteção potente contra infecções, e o material permite que se movam mais livremente, ajudando a evitar sequelas.

Agora, você deve estar se perguntando: quando esse tratamento realmente estará disponível? Até agora, a regulamentação técnica do sistema está prevista para sair em setembro. A partir daí, será quando tudo começa a funcionar de verdade, com o material sendo oficialmente incorporado ao SUS.

Preparativos para a Incorporação

Enquanto aguardamos, a equipe do Sistema Nacional de Transplantes já está a mil por hora para agilizar os preparativos. O regulamento técnico trará detalhes sobre a formação de profissionais, como devem coletar as membranas e todos os passos para garantir que tudo ocorra de forma segura e eficaz.

Embora haja uma possibilidade de utilizar a membrana em casos específicos antes de setembro, essa é uma exceção. Com o aumento do número de nascimentos a cada ano, há material suficiente para atender a demanda, então não precisa se preocupar!

A União Faz a Força

A mobilização em torno dessa conquista foi significativa. Muitas organizações no Brasil se uniram para garantir que a aprovação acontecesse de forma rápida e concisa. Marcos Fuhr, presidente de uma das entidades que lutam por essa causa, destacou que o esforço coletivo fez toda a diferença.

Além disso, várias entidades e ativistas, como Flávio Silva, que já enfrentou desafios pessoais devido a queimaduras, estão felizes com a regulamentação. Esse material não só representa um avanço na saúde pública, mas também uma esperança renovada para milhares de pessoas.

Os Banhos de Tecidos na Prática

Os bancos de pele pelo Brasil estão se preparando para essa nova fase. O coordenador do Banco de Pele da Santa Casa de Porto Alegre, Eduardo Chem, afirmou que estão prontos para agir assim que receberem a autorização. A mesma resposta vem de São Paulo, onde o responsável pelo banco, André Paggiaro, já tem tudo alinhado para fornecer as membranas.

Nesse horizonte de novidades, estudos também estão sendo realizados para ampliar o uso da membrana em outras áreas, como oftalmologia e tratamentos de feridas crônicas. Isso mostra que estamos apenas começando a explorar as potencialidades desse material tão importante.

Enquanto a data se aproxima e os últimos detalhes são finalizados, a sensação é de otimismo. Como amantes de carros, sabemos que cada detalhe e cada preparação fazem a diferença, seja em uma viagem ou no cuidado com a nossa saúde. Essa nova tecnologia pode, com certeza, acelerar a recuperação de muitos pacientes e mudar suas vidas.

Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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