Saúde/Estilo

entenda o processo da laqueadura em detalhes

Na quinta-feira, dia 3, uma notícia alarmante veio da Argentina. Alison Calfunao, uma jovem de 30 anos, entrou em um centro cirúrgico para realizar uma laqueadura, mas o que aconteceu depois foi um verdadeiro pesadelo. Alison acabou saindo da cirurgia com um transplante de coração e uma perna amputada. Esse episódio chocou não só a família dela, mas também o mundo todo. O caso ocorreu em 9 de junho e, desde então, o pós-operatório se transformou numa luta pela vida.

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Os médicos informaram que Alison sofreu duas paradas cardíacas durante a cirurgia, o que a levou a ser transferida para duas clínicas diferentes em busca de um coração novo. Durante esse período, surgiram complicações sérias, como um coágulo e uma infecção nos pés, que resultaram na amputação de uma de suas pernas. Imagine o desespero de uma situação assim!

Como é feita a laqueadura?

A laqueadura, também chamada de ligadura de trompas, é um procedimento cirúrgico que visa impedir, de forma definitiva, a gravidez. Funciona cortando e colocando um anel nas trompas uterinas, bloqueando a passagem dos espermatozoides. É uma opção para quem já decidiu que não deseja mais ter filhos.

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Atualmente, a idade mínima para fazer a laqueadura é de 21 anos. E uma boa notícia: mulheres casadas não precisam da autorização do parceiro para realizar o procedimento. O legal é que a cirurgia pode ser realizada logo após o parto, desde que a solicitação tenha sido feita com, pelo menos, 60 dias de antecedência.

Essas mudanças nas regras para facilitar o acesso a esse procedimento foram sancionadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em setembro de 2022. É um avanço que muitas mulheres esperavam.

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Laqueadura pode ser desfeita?

Agora, se você está pensando em revertê-la, saiba que isso é possível, mas não tão simples assim. A reversão da laqueadura, chamada de salpingoplastia, é um procedimento mais complexo e não é muito acessível pelo SUS. Algumas técnicas, como laparotomia ou laparoscopia, são usadas para isso.

As chances de sucesso aumentam conforme a mulher é mais jovem e o intervalo entre a laqueadura e a tentativa de reversão é menor. Além disso, o tipo de técnica utilizada na esterilização faz toda a diferença. Laqueaduras feitas com anéis plásticos ou clipes de titânio são mais fáceis de reverter, enquanto aquelas em que as trompas foram completamente removidas não podem ser desfeitas de jeito nenhum.

Então, fica a dica: se essa é uma opção que você está considerando, é sempre bom se informar bem e pensar a longo prazo!

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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