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Você é um ‘fóssil corporativo’? Os 3 sinais da sua extinção (demissão)

Houve um tempo, não muito distante, em que ter um diploma e anos de experiência em uma mesma função eram o passaporte para uma carreira estável e segura. A lealdade a um método de trabalho e o domínio de uma única especialidade eram vistos como virtudes, um sinal de um profissional sólido e confiável.

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Mas, esse mundo não existe mais. A tecnologia, e mais especificamente a inteligência artificial, caiu como um meteoro no mercado de trabalho, alterando para sempre as regras do jogo.

O que antes era uma fortaleza de conhecimento, hoje pode ser uma prisão de práticas obsoletas. A experiência do passado, se não for combinada com a agilidade do presente, perdeu seu valor.

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Nesse novo cenário, os recrutadores e as empresas desenvolveram um faro apurado para identificar os profissionais que pararam no tempo, aqueles que estão, lentamente, se transformando em “fósseis corporativos”.

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E, para a surpresa de muitos, os sinais dessa extinção profissional não estão apenas na idade, mas principalmente na mentalidade.

O ‘dinossauro teimoso’: o profissional alérgico à tecnologia

O primeiro e mais claro sinal de que um profissional está em rota de extinção é a sua relação com a tecnologia. Sabe aquele colega que insiste em fazer tudo em planilhas de papel, que se recusa a usar a nova plataforma da empresa ou que repete frases como “na minha época era diferente” ou “eu sempre fiz assim e deu certo”? Este é o “dinossauro teimoso”.

Ele não vê a tecnologia como uma aliada para otimizar o tempo e os resultados, mas como uma ameaça ou uma complicação desnecessária. Em um mundo onde a eficiência é movida por dados e automação, essa resistência é vista pelas empresas como um atestado de obsolescência.

Veja mais: Como usar o ChatGPT para CONSEGUIR AQUELE trabalho dos sonhos?

O analfabeto do século 21: quem não entende o básico de IA

Pior do que ser resistente à tecnologia é ser ignorante sobre a maior revolução tecnológica do nosso tempo: a inteligência artificial. Não se espera que todos sejam programadores ou especialistas em IA.

Mas, em 2025, um profissional que não tem a menor curiosidade de entender o que é a IA, como ela pode ser aplicada na sua área ou que ainda a vê apenas como um vilão de filme de ficção científica, é considerado o novo “analfabeto funcional”.

Essa falta de interesse demonstra uma incapacidade de adaptação que as empresas modernas simplesmente não podem mais tolerar.

Veja mais: Trabalho infantil surge de precarização do trabalho adulto, afirma procuradora

A ‘vacina’ anti-extinção: como não virar peça de museu

Se você se identificou, mesmo que minimamente, com algum dos perfis acima, não entre em pânico. A extinção profissional não é uma sentença, mas uma escolha. Existe uma “vacina” para não se tornar uma peça de museu, e ela é composta por três doses de atitude:

  1. Curiosidade radical: Abandone a ideia de que você “já sabe tudo”. Comece a seguir portais de tecnologia, assista a vídeos no YouTube sobre as novas ferramentas da sua área, pergunte para os colegas mais novos como eles fazem certas tarefas. Seja um eterno aprendiz.
  2. Mentalidade “beta”: Pense em si mesmo como um software, sempre em fase de testes e pronto para a próxima atualização. Isso significa estar disposto a “desaprender” métodos antigos para dar espaço a novos, mais eficientes.
  3. Micro-qualificações: Você não precisa fazer uma nova faculdade. Hoje, existem milhares de cursos online, muitos deles gratuitos, que oferecem certificados em ferramentas de IA, automação e outras tecnologias. Invista algumas horas da sua semana para adicionar essas novas habilidades ao seu currículo. É a forma mais rápida de mostrar ao mercado que você não é um fóssil, mas um profissional em constante evolução.

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Rodrigo Campos

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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