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Vigília indígena no Museu Nacional pede devolução do manto tupinambá

Uma delegação indígena está a caminho do Rio de Janeiro para participar da segunda vigília do Manto Tupinambá, que ocorre no Museu Nacional. Essa iniciativa é promovida pelo Conselho Indígena Tupinambá de Olivença (Cito) e tem como objetivo principal reivindicar o retorno da peça sagrada ao seu território original, localizado no sul da Bahia.

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A programação e os rituais em homenagem ao Manto Tupinambá começam na próxima terça-feira, dia 1º, na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio. O manto, que retornou ao Brasil há quase um ano, vindo de um museu na Dinamarca, é considerado uma entidade ancestral pelo povo tupinambá, simbolizando sua conexão espiritual. Feito de penas vermelhas de guará, a peça tem aproximadamente 1,8 metros de altura e foi levada para a Europa em 1689.

O Ministério dos Povos Indígenas informou que trabalha para conseguir apoio e organizar a vigília. Em relação ao pedido de transferência do manto para a Bahia, o ministério destacou a necessidade de um “acordo amplo”, incluindo a construção de um espaço adequado no estado que possa receber e preservar a peça.

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A primeira vigília, realizada no ano passado, contou com a presença de cerca de 200 indígenas, que participaram de rituais para prestar suas homenagens à peça. Desde o retorno, o manto está guardado no Museu Nacional, onde está sujeito a condições específicas de armazenamento para preservar sua integridade.

Nesta semana, os indígenas que chegam do sul da Bahia serão hospedados na instituição cultural Unicirco Marcos Frota. O Cito também iniciou uma campanha de arrecadação para cobrir os custos de transporte e alimentação da delegação durante a sua estadia no Rio de Janeiro.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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