Sassá admite erro e pede perdão após caso de agressão em PG

Repórter Sassá é acusado de agressão a esposa e pede perdão publicamente
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Marcos Eduardo Rosa dos Santos, conhecido como Repórter Sassá, foi preso no último domingo (22) em Ponta Grossa, Paraná, sob a suspeita de agredir sua esposa. O caso ocorreu no bairro Contorno e foi registrado por câmeras de segurança. Além das agressões, Sassá também é acusado de danificar o celular da vítima.
Em uma entrevista concedida na terça-feira (24), o repórter expressou seu arrependimento, afirmando estar envergonhado pelo que aconteceu. "Não quero justificar meu ato. Quero pedir perdão. Ninguém merece passar por isso", disse. Sassá explicou que o casal estava junto há oito anos e que tem a intenção de reparar os danos, inclusive ressarcindo o valor do celular quebrado.
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O advogado de defesa, Fernando Madureira, participou da entrevista e ressaltou que o ocorrido é um episódio isolado na vida do repórter. Ele informou que o juiz concedeu a liberdade provisória a Sassá durante a audiência de custódia, já que ele não possuía antecedentes criminais. Contudo, foi determinada uma medida protetiva que o obriga a manter uma distância de pelo menos 200 metros da vítima e proíbe qualquer tipo de contato.
Madureira destacou que o pedido de perdão de Sassá em público demonstra arrependimento e poderá ser um fator considerado no processo. "A princípio, ele havia negado, mas após refletir, decidiu contar a verdade, o que mostra seu caráter", acrescentou o advogado.
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Sobre as possíveis consequências legais, o advogado explicou que a pena para lesão corporal qualificada varia de 2 a 5 anos de prisão, enquanto o dano qualificado pode resultar em 6 meses a 3 anos. Madureira acredita que, considerando o arrependimento do repórter e sua disposição para ressarcir a vítima, a sentença pode ser menos severa, possivelmente evitando a prisão.
Sassá também compartilhou um momento emocional ao final da entrevista, onde pediu desculpas, especialmente às mulheres que puderam assistir. Ele mencionou que aconselhou um amigo em situação semelhante, mas acabou agindo de forma impulsiva, reiterando que gostaria de voltar no tempo para corrigir seu erro. "Infelizmente, não temos essa máquina", finalizou.
Por outro lado, o advogado da vítima afirmou que também será feita uma entrevista com sua cliente nos próximos dias para ouvir seu lado da história.
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