Cigarro, cerveja e docinho podem ficar mais caros; é o que a OMS quer

Aquela cervejinha gelada no fim de semana, o refrigerante no almoço, o chocolate depois do café… pequenos prazeres que fazem parte da vida de milhões de brasileiros estão com os dias contados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) acaba de decretar uma guerra global contra o álcool, o tabaco e, o mais polêmico de todos, o açúcar. E a principal arma nessa guerra vai atingir diretamente o seu bolso.
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A OMS lançou uma iniciativa radical, chamada “3 por 35”, com um objetivo claro e brutal: forçar os países a aumentarem os preços desses produtos em pelo menos 50% até 2035, através da criação de impostos pesados.
A justificativa? O consumo desses itens virou uma epidemia, responsável por mais de 75% de todas as mortes no mundo, causadas por doenças como câncer, diabetes e problemas cardíacos.
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Mas a parte mais chocante é que o Brasil não só apoia a medida, como já está se adiantando. A nova reforma tributária brasileira prevê a criação do “Imposto do Pecado”, que vai taxar exatamente os produtos que a OMS colocou na mira.
Prepare-se, pois seus “pequenos prazeres” vão ficar absurdamente mais caros, e muito antes do que você imagina.
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O plano radical da OMS para “salvar” 50 milhões de vidas
A iniciativa “3 por 35” da OMS é ambiciosa. O plano se baseia em uma lógica simples: se o produto que faz mal à saúde for caro, as pessoas consumirão menos. A meta é que os governos de todo o mundo implementem “impostos sobre a saúde” para encarecer drasticamente os três grandes vilões.
- Os alvos: Tabaco, todas as bebidas alcoólicas e bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos de caixinha, energéticos).
- A meta: Aumentar o preço real desses itens em, no mínimo, 50%.
- O resultado esperado: A OMS estima que, se a medida for adotada globalmente, será possível evitar cerca de 50 milhões de mortes prematuras nos próximos 50 anos e arrecadar US$ 1 trilhão em impostos para serem revertidos em saúde pública.
“Impostos sobre a saúde são uma das ferramentas mais eficazes na luta contra doenças evitáveis”, afirma Jeremy Farrar, diretor-geral assistente da OMS, deixando claro que a organização não está para brincadeira.
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O “Imposto do Pecado” no Brasil: a facada no seu bolso
O Brasil já está com a faca e o queijo na mão para cumprir a meta da OMS. Aprovado na reforma tributária, o Imposto Seletivo, apelidado de “Imposto do Pecado”, entrará em vigor a partir de 2027 e vai incidir exatamente sobre os produtos listados pela organização.
Isso significa que, em breve, você verá um aumento expressivo nos preços de:
- Cigarros.
- Cerveja, vinho, cachaça e outras bebidas alcoólicas.
- Refrigerantes e outras bebidas com adição de açúcar.
A alíquota exata ainda está sendo definida, mas a tendência é que o impacto seja grande, tornando cada um desses itens um artigo de luxo, e não mais um produto de consumo popular.
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O futuro do seu carrinho de compras
A proposta, obviamente, enfrenta uma resistência feroz das poderosas indústrias de bebidas e do tabaco. Elas argumentam que o aumento de impostos pode incentivar o contrabando e prejudicar a economia. Contudo, a OMS e o governo brasileiro parecem determinados.
A justificativa é que o custo para o sistema de saúde com as doenças causadas por esses produtos é infinitamente maior do que o lucro gerado por eles.
Uma coisa é certa: seu carrinho de compras nunca mais será o mesmo. A era dos prazeres “baratos” que custam caro para a saúde está chegando ao fim. A questão que fica é: você está preparado para pagar o preço?
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