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As motos preferidas dos assaltantes no Brasil; conheça

Você sabia que, em 2023, os roubos de motos no Brasil tiveram um aumento de 32,7%? Esse dado alarmante mostra que, infelizmente, as motocicletas continuam sendo um dos alvos mais visados pelos criminosos.

Embora existam inúmeras estratégias de segurança para proteger sua moto, ainda assim há modelos que são mais propensos a serem roubados. De acordo com dados de seguradoras e autoridades, algumas motos têm sido mais visadas devido à sua popularidade, uso comercial e ao mercado ilegal de peças.

Mas, por que certos modelos se destacam entre os mais roubados? O que há por trás dessa escolha dos criminosos? Neste artigo, vamos explorar as motos mais visadas no Brasil, analisar o motivo de sua alta procura no mercado paralelo de peças e o impacto crescente dessa onda de roubos.

Além disso, vamos te ajudar a entender como proteger sua moto e por que os bandidos preferem certos modelos.

Com o aumento dos casos de roubo e furto, é importante que você saiba quais motos são mais visadas e como evitar ser a próxima vítima dessa crescente onda criminosa.

É bom para ficar com mais atenção! Veja quais motos são as mais roubadas no Brasil atualmente.
É bom para ficar com mais atenção! Veja quais motos são as mais roubadas no Brasil atualmente – Foto: Pixabay.

O Que Torna Algumas Motos Mais Visadas Que Outras?

Você já se perguntou por que algumas motos são roubadas com tanta frequência, enquanto outras passam despercebidas pelos ladrões? A resposta está em diversos fatores, como a facilidade de revenda, o valor das peças e até a demanda no mercado paralelo.

As motos de baixa cilindrada, como as Honda CG e Yamaha Fazer, por exemplo, são as mais procuradas justamente por conta do alto volume de unidades em circulação e da constante necessidade de peças de reposição no mercado negro.

Além disso, há o fator do uso comercial: muitas dessas motos são utilizadas para trabalho, como entregas e serviços de mototáxi, o que as coloca mais expostas nas ruas e aumenta as chances de roubo.

As motos de alta cilindrada, como a Honda Hornet e a BMW GS, também têm sido alvo do “roubo ostentação”, onde os criminosos buscam revender as motos de luxo ou exibi-las como símbolo de status.

Veja mais: As 10 motos mais vendidas no Brasil em maio

Então, quais são as motos mais roubadas no Brasil em 2023? Aqui está o ranking:

1. Honda CG 160: A Líder dos Roubos e Furtos

A Honda CG 160 é, sem dúvida, a moto mais roubada no Brasil. Com um aumento de 41,6% no índice de sinistros, essa moto teve o furto predominando com 73,34% das ocorrências.

O modelo é popular e tem uma enorme quantidade de unidades em circulação, o que o torna um alvo perfeito para ladrões. Além disso, sua facilidade de desmontagem e revenda de peças contribui para sua alta visibilidade no mercado ilegal.

O furto dessa moto é mais comum nos dias da semana, principalmente nas terças, quartas e quintas-feiras. Se você possui uma Honda CG 160, deve redobrar os cuidados com segurança.

2. Yamaha Fazer 250: A Preferida Entre os Ladrões

Com um crescimento de 25,6% em ocorrências de roubo, a Yamaha Fazer 250 também se destaca entre os modelos mais roubados. Para este modelo, o furto e o roubo estão equilibrados, o que significa que os ladrões têm diversas maneiras de agir, seja com a venda das motos inteiras ou pela revenda das peças.

Esse modelo é um dos preferidos tanto por quem busca um meio de transporte econômico quanto por criminosos que sabem da sua demanda no mercado ilegal.

3. Honda CG 150: A Moto Clássica Que Não Fica Para Trás

A Honda CG 150 também registrou um aumento de 13,8% em 2023, com 76,27% das ocorrências sendo furtos.

Os modelos com mais de 10 anos são mais visados, representando 60% do volume total de roubos. A popularidade e a alta circulação de modelos mais antigos explicam a grande demanda por esse tipo de moto no mercado negro.

Se a sua moto for um modelo mais antigo, como a Honda CG 150, é fundamental tomar medidas de segurança extra, já que a chance de ser roubada é consideravelmente maior.

Veja mais: Descubra as motos mais populares até maio de 2025

4. Honda PCX 150: Popular Entre os Ladrões de Scooters

A Honda PCX 150, com um aumento de 2% nos registros de roubo e furto, também aparece na lista das mais roubadas. A proporção de furto é de 72,25%, enquanto 27,75% dos casos são de roubo.

Com a popularização das scooters como transporte prático para o dia a dia, esse modelo se tornou um alvo frequente devido à sua facilidade de revenda.

Apesar do número de ocorrências ser menor que o das motos de maior cilindrada, a Honda PCX 150 é constantemente visada, principalmente em áreas urbanas movimentadas.

5. Honda CBX 250 Twister: A Moto Que Não Passa Despercebida

A Honda CBX 250 Twister, com um aumento de 7,6% nos roubos, também integra a lista das motos mais visadas de 2023. Este modelo tem uma boa procura tanto para uso pessoal quanto comercial, o que atrai criminosos que buscam aproveitar a alta demanda por peças de reposição no mercado paralelo.

Sua popularidade nas ruas a torna um alvo perfeito para os ladrões, que encontram grande mercado para suas peças.

Como Proteger Sua Moto Contra Roubos e Furtos?

Agora que você sabe quais são as motos mais visadas pelos criminosos, é hora de adotar medidas de segurança para proteger seu bem. Algumas dicas simples podem fazer uma grande diferença:

  1. Instale dispositivos de segurança: Use alarme, bloqueio de guidão e até rastreador GPS para garantir que sua moto esteja mais protegida.
  2. Escolha bem o local de estacionamento: Estacione sua moto em locais bem iluminados, preferencialmente em garagens fechadas ou estacionamentos vigiados.
  3. Use cadeados de alta segurança: Para evitar furtos rápidos, use cadeados robustos e resistentes para prender sua moto a estruturas fixas.
  4. Evite a ostentação: Não faça sua moto parecer um alvo fácil. Evite estacionar em locais de alto risco e sempre tenha atenção ao ambiente ao redor.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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