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Este detalhe em seu capacete pode custar R$ 130,16

Nem todo motociclista percebe, mas andar com a viseira levantada durante o trajeto pode representar um risco sério para a segurança e também pesar no bolso. Esse hábito, que muitos adotam por conforto ou distração, pode resultar em multa e ainda aumentar o risco de acidentes.

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A viseira do capacete vai além da estética. Ela tem a função de proteger os olhos e parte do rosto contra impactos de vento, insetos, sujeiras e até pequenas pedras lançadas por outros veículos. Em alta velocidade, qualquer partícula pode se tornar perigosa.

O problema é que muita gente ainda não sabe quando exatamente trafegar com a viseira levantada configura uma infração. Se você pilota ou anda de moto com frequência, vale a pena entender como essa regra funciona e por que ela existe.

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É necessário bastante cuidado com este detalhe no capacete

Quando trafegar com a viseira levantada vira infração

De acordo com a legislação de trânsito em vigor, andar de moto com a viseira levantada é infração média, mas somente se a motocicleta estiver em movimento. Nesse caso, o condutor ou o passageiro pode ser multado em R$ 130,16 e o veículo pode ser retido até a correção do problema.

Se a moto estiver parada na via, por qualquer motivo, a viseira pode ficar levantada sem que isso resulte em infração. O importante é que ela esteja devidamente abaixada antes de o veículo começar a se mover novamente.

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A regra vale tanto para o piloto quanto para o passageiro. Ou seja, ambos devem estar com a viseira na posição correta sempre que a motocicleta estiver rodando, independentemente da velocidade.

Essa norma foi criada pensando na segurança. Afinal, um pequeno objeto atingindo o rosto a 60 km/h pode causar acidentes sérios. A viseira funciona como um escudo que evita esses perigos silenciosos.

Segurança começa pela proteção do rosto

Usar a viseira corretamente faz parte do que chamamos de direção defensiva. Essa prática não envolve apenas técnicas de pilotagem, mas também atitudes conscientes para evitar situações de risco.

Em alta velocidade, um mosquito pode se transformar em um projétil capaz de atingir os olhos e comprometer a visão por segundos cruciais. Já uma pedrinha arremessada por outro veículo pode causar ferimentos ou desorientar o piloto.

A viseira evita esse tipo de situação, funcionando como uma camada de proteção essencial. Além disso, ela ajuda a manter a visibilidade em condições climáticas adversas, como chuva ou vento forte.

Proteger os olhos significa proteger a reação, o foco e a capacidade de manobra. É por isso que andar com a viseira abaixada deve ser um hábito automático, assim como vestir o capacete antes de sair.

O que a lei diz e como usar a viseira corretamente

A Resolução 940 do Contran estabelece as regras atuais sobre o uso do capacete e da viseira. A norma determina que, quando a viseira estiver abaixada, ela deve proteger totalmente a parte frontal dos olhos, respeitando o plano horizontal.

Em capacetes com queixeira, é permitida uma pequena abertura para garantir a circulação de ar, desde que isso não comprometa a proteção. Fora isso, a viseira deve estar ajustada, limpa e em bom estado de conservação.

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Durante a noite, o uso da viseira com tonalidade cristal é obrigatório. Não é permitido aplicar películas escuras ou outros tipos de modificação que reduzam a visibilidade, tanto na viseira quanto em óculos de proteção.

E atenção: óculos de sol ou de grau não substituem a viseira. Apenas óculos de proteção certificados são aceitos legalmente como alternativa. Eles devem oferecer fixação e cobertura adequadas, algo que os modelos comuns não garantem.

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Diego Marques

Tenho 23 anos e sou de Sobral (cidade onde foi comprovada a teoria da relatividade em 1919), atualmente, estou terminando a faculdade de enfermagem e trabalhando na redação de artigos, através das palavras, busco ajudar o máximo de usuários possíveis.

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