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Confira os impactos e as expectativas de arrecadação do governo.

O Governo Federal anunciou, na tarde de quinta-feira (22), um aumento nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida tem como objetivo incrementar a arrecadação do Tesouro Nacional.

O Ministério da Fazenda estima que esse aumento poderá gerar uma receita adicional de R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026. Essa mudança afetará diversas operações financeiras, impactando tanto pessoas físicas como jurídicas.

As novas alíquotas são as seguintes:

  • Planos de Previdência Privada (VGBL): Para investimentos superiores a R$ 50 mil ao mês (R$ 600 mil por ano), a alíquota será de 5%. Aqueles que investem menos continuarão com a alíquota zerada.

  • Empresas: A alíquota anual para empresas aumentará de 1,88% para 3,95%, igualando-se à taxa aplicada a pessoas físicas.

  • Simples Nacional: Para operações de até R$ 30 mil, a alíquota passará de 0,88% para 1,95% ao ano.

  • Microempreendedores Individuais (MEIs): A mudança elimina a insegurança jurídica e estabelece uma alíquota fixa de 1,95% ao ano, em vez de 3,95%.

  • Cooperativas de Crédito: As cooperativas que realizam operações de crédito superiores a R$ 100 milhões por ano terão um aumento na alíquota de 0% para 3,95%. Cooperativas rurais permanecem isentas.

  • Cartão de Crédito e Débito Internacional: A alíquota para essas transações será reduzida de 4,38% para 3,5%.

  • Compra de Moeda em Espécie: Para remessas ao exterior em contas de contribuinte brasileiro, a alíquota subirá de 1,1% para 3,5% por operação.

  • Empréstimos Externos de Curto Prazo: O conceito de “curto prazo” será reduzido de 1.080 para 360 dias, fazendo com que a alíquota aumente de 0% para 3,5%.

  • Transferências Relativas a Fundos no Exterior: A alíquota passará de 0% para 3,5%.

  • Operações Não Especificadas: A alíquota para saídas de recursos do país subirá de 0,38% para 3,5%, enquanto a entrada continuará em 0,38%.

Para o VGBL, a mudança visa garantir que apenas os contribuintes que fazem aplicações superiores a R$ 50 mil mensais contribuam, especialmente aqueles que buscam evitar a tributação sobre fundos exclusivos, que entrou em vigor no final de 2023.

Essa medida representa uma nova fonte de receita para o governo e afetará uma ampla gama de transações financeiras no país.

Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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