Vitória! Quando o chocolate ficará mais barato no Brasil?

Aquele chocolate suíço cremoso, que derrete na boca e que hoje custa o preço de uma pequena joia no supermercado, está prestes a se tornar um prazer acessível. Um acordo comercial histórico, que demorou oito longos anos para ser negociado, foi finalmente fechado entre o Mercosul e quatro das nações mais ricas da Europa, e o resultado será uma verdadeira revolução nas prateleiras e no seu bolso.
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O acordo de livre comércio com a EFTA (Associação Europeia de Livre Comércio), que inclui Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, vai simplesmente aniquilar o imposto de importação de uma série de produtos que amamos, mas que compramos com culpa por causa do preço.
E o chocolate suíço, símbolo máximo de sofisticação, é a estrela principal dessa nova era.
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Contudo, a boa notícia não para na sobremesa. A “liquidação” europeia vai muito além, e outros tesouros da gastronomia, como o salmão norueguês e os queijos suíços, também entrarão na dança dos preços baixos.
Mas como isso vai funcionar e quando vamos sentir essa diferença no caixa do supermercado?
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O fim da facada: adeus à tarifa de 20% do chocolate
Atualmente, para que uma barra de chocolate suíço chegue ao Brasil, ela precisa pagar uma tarifa de importação de salgados 20%. É esse imposto que, em grande parte, transforma um simples chocolate em um artigo de luxo. Com o novo acordo, essa barreira vai cair.
- Como vai funcionar? O acordo prevê a isenção total dessa tarifa para a importação de chocolate suíço, dentro de cotas que ainda serão estabelecidas.
- O impacto no preço: Sem a facada de 20% do imposto, a expectativa é que o preço final ao consumidor tenha uma redução significativa, tornando os chocolates de marcas como Lindt e Toblerone muito mais acessíveis.
A medida não só beneficia os chocólatras, mas também a indústria nacional, que terá acesso mais barato a derivados de cacau de alta qualidade, como a manteiga e a amêndoa de cacau, para a produção de seus próprios chocolates premium.
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A liquidação europeia: o que mais vai ficar barato?
Apesar de o chocolate ser o grande garoto-propaganda do acordo, a lista de produtos que terão suas tarifas de importação zeradas ou drasticamente reduzidas é extensa e deliciosa. Prepare seu carrinho de compras para:
- Queijos suíços: Queijos como o Gruyère e o Emmental também entrarão no Brasil com tarifas menores, uma ótima notícia para os amantes de um bom fondue.
- Salmão da Noruega: O nobre peixe, um dos favoritos dos brasileiros, também está na lista, o que pode baratear o seu sashimi no fim de semana.
- Vinhos e Azeites: Produtos europeus de alta qualidade terão suas barreiras de importação reduzidas, aumentando a variedade e a competitividade nas gôndolas.
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Quando a festa começa?
Calma, a mudança não será da noite para o dia. Acordos de livre comércio são complexos. O texto ainda precisa ser ratificado pelos parlamentos de todos os países envolvidos. O cronograma prevê que a redução total das tarifas aconteça de forma progressiva, ao longo de até 15 anos.
Contudo, a boa notícia é que, assim que o acordo entrar em vigor, algumas cotas de importação com tarifa zero ou reduzida para produtos específicos, como o chocolate, já devem começar a valer.
A expectativa é que, nos próximos anos, a gente possa, finalmente, se deliciar com o melhor da Europa sem precisar vender um rim para isso.
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