Casas temporárias em Canoas (RS) têm conclusão prevista até 15 de maio, diz prefeitura

As famílias que enfrentaram as enchentes de maio de 2024 e que hoje estão abrigadas no Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) em Canoas, no Rio Grande do Sul, ainda não receberam as casas provisórias que foram prometidas pelo governo. De acordo com informações da Prefeitura de Canoas, as unidades estão passando por obras para a instalação de infraestrutura básica, como água, esgoto e energia elétrica. A conclusão dessas obras está prevista para o dia 15 de maio.
A Prefeitura informou que a liberação das casas depende do final das obras e de critérios estabelecidos em um convênio entre o governo estadual e o município. Apenas as famílias com laudos técnicos que comprovem que suas residências são “inabitáveis” poderão ocupar essas casas provisórias. Além disso, os que forem realocados terão a obrigação de se mudar posteriormente para moradias definitivas.
A seleção das famílias está sendo realizada por uma comissão formada por representantes da Prefeitura de Canoas, do governo do Estado e da Organização Internacional para as Migrações (OIM). O objetivo é garantir um processo transparente e claro.
Em abril, uma equipe de reportagem visitou o local e constatou que as casas provisórias já estavam montadas e mobiliadas, incluindo itens como camas, sofás, mesas e até eletrodomésticos. No entanto, nenhuma família que estava abrigada no CHA havia sido chamada para se mudar para essas moradias.
A visita também revelou problemas de segurança nas instalações. As casas estavam acessíveis, sem cercas que impedissem a entrada de pessoas não autorizadas, e o local não contava com vigilância constante, apesar da presença ocasional de um ônibus da Guarda Municipal. A Prefeitura garantiu que há patrulhamento 24 horas e que uma empresa de segurança privada também atua no local.
Embora as casas já tenham sido mobiliadas com itens essenciais, algumas delas começaram a apresentar danos, levantando preocupações sobre a manutenção e segurança do espaço. A situação exige atenção para garantir que as necessidades das famílias afetadas sejam atendidas o quanto antes.