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Capital recebe só 25% das chuvas previstas para agosto

Nos primeiros 15 dias de agosto, a situação climática em Mato Grosso do Sul tem se mostrado preocupante. Apenas cinco dos 47 municípios do estado registraram chuvas que se aproximam ou superam a média histórica, de acordo com dados do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec). Em Campo Grande, a capital, a precipitação foi de apenas 16 milímetros, o que representa apenas 25% do volume esperado para o mês, que é de 45,5 milímetros. Isso significa uma diferença de 65% a menos se comparado ao que normalmente se espera para esse período.

Além de Campo Grande, apenas as cidades de Dourados, Três Lagoas, Costa Rica, Fátima do Sul e algumas áreas de Corumbá apresentaram volumes de chuva acima da média. A escassez de chuvas se reflete também na umidade do ar, que em várias localidades do estado chegou a níveis alarmantes. Em Porto Murtinho, Sidrolândia e Sonora, a umidade relativa do ar foi de apenas 13%. Outras cidades como Aquidauana, Campo Grande, Coxim, Nhumirim e São Gabriel do Oeste registraram umidade de 14%.

De acordo com o Cemtec, a média histórica de precipitação é baseada em dados coletados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) entre 1981 e 2010. As medições que indicam a atual sequência de chuvas abaixo do esperado foram realizadas utilizando pluviômetros automáticos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

As informações foram obtidas de várias estações meteorológicas, incluindo aquelas do Inmet, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e da Embrapa Agropecuária Oeste. Este panorama de baixa precipitação e alta aridez continua a ser monitorado, especialmente em um período em que a seca pode impactar a agricultura e o abastecimento de água no estado.

Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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