Grupo Jurubebas de Teatro lança nova versão do espetáculo ‘Quarto Azul’

Manaus – Uma nova versão do espetáculo “Quarto Azul” promete trazer um olhar sensível e divertido sobre o início de um relacionamento amoroso, incluindo momentos como o primeiro encontro e o primeiro beijo. O Grupo Jurubebas de Teatro, de Manaus, apresenta essa obra em maio, após oito anos em cartaz.
As apresentações acontecerão em diferentes locais e datas. Em Manaus, os shows ocorrerão nos dias 8 e 9 de maio, no Centro de Artes Integradas do Amazonas, localizado na Rua Belo Horizonte, 1408, Adrianópolis. Em seguida, a peça realizará apresentações em Manacapuru nos dias 15 e 16 de maio, no Colégio Nossa Senhora de Nazaré, na Praça Bandeira, 843. Por fim, os moradores de Novo Airão poderão assistir ao espetáculo nos dias 22 e 23 de maio, na Escola Estadual Danilo Mattos Areosa, na Avenida João Paulo II, 192, Centro. Todas as apresentações começarão às 15h e são gratuitas para alunos e a comunidade.
Além disso, o espetáculo foi selecionado para o 15º Festival Nacional de Teatro de São João Nepomuceno, em Minas Gerais, onde será apresentado no dia 19 de junho no Centro Cultural local, também com entrada gratuita. Este festival é uma plataforma competitiva que destaca trabalhos teatrais de todo o Brasil e o Grupo Jurubebas representará o Amazonas.
Enredo
A peça se destaca por misturar realidade e ficção, com os atores Felipe Maya Jatobá e Robert Moura compartilhando suas histórias de maneira envolvente durante 45 minutos. A nova montagem traz narrativas que refletem as experiências do público LGBTQIAPN+, e os personagens Robert e Felipe simbolizam a curiosidade e os desafios do início de um relacionamento. “A peça explora a dinâmica afetiva na contemporaneidade, buscando um fio condutor que transcende as aparências”, afirma Robert Moura, que dá vida a um dos personagens.
Ao longo de sua trajetória, “Quarto Azul” já percorreu diversas regiões do Brasil e recebeu cerca de 20 indicações em festivais nacionais, conquistando prêmios em categorias de atuação e melhor espetáculo no circuito de festivais mineiros. Felipe, que também dirige a peça, menciona a relevância da história, que se assemelha a experiências vividas por muitas pessoas. “Queremos provocar uma reflexão sobre o amor e proporcionar um espaço para que o público converse sobre isso”, diz ele.
A obra é inspirada em uma história real e se insere em uma pesquisa de dramaturgia de autoficção conduzida por Felipe. A peça foi contemplada pelo edital n° 05/Cultura LGBTQIAPN+, da Lei Paulo Gustavo, com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Amazonas e do CONEC-AM, demonstrando seu compromisso com a diversidade e inclusão.