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Corpo de Juliana Marins chega ao Brasil nesta terça-feira

Rio de Janeiro – A empresa aérea Emirates anunciou nesta segunda-feira, 30, que antecipou a chegada do corpo de Juliana Marins ao Brasil. O voo, que estava previsto para pousar no Rio de Janeiro na quarta-feira, dia 2, agora chegará em São Paulo nesta terça-feira, 1º. O horário exato de aterrissagem ainda não foi divulgado.

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Juliana Marins, uma jovem brasileira de 26 anos e publicitária, faleceu na Indonésia após sofrer um acidente durante uma trilha no vulcão Monte Rinjani. As informações indicam que ela estava isolada em um penhasco desde o dia 21 de junho, quando o incidente aconteceu.

A Emirates detalhou em comunicado que, em coordenação com a família da jovem, novos preparativos foram feitos para o transporte do corpo. A empresa também expressou suas condolências à família em um momento tão difícil.

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No domingo, 29, a família de Juliana relatou dificuldades para trazer o corpo da jovem de volta ao Brasil. Eles criaram uma página nas redes sociais para informar sobre o resgate, onde afirmaram que o voo para o translado estava confirmado, mas a empresa aérea disse que o bagageiro do voo estava "lotado".

Mariana Marins, irmã de Juliana, administrou o perfil e expressou indignação, afirmando que a empresa não estava mostrando preocupação em trazer sua irmã de volta. "Do nada o bagageiro do voo ficou ‘lotado’. Pedimos que o descaso com Juliana acabe", ressaltou Mariana.

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Depois do ocorrido, a Emirates informou que estava apurando a situação.

Entenda o caso

Juliana nasceu em Niterói, no estado do Rio de Janeiro. O acidente ocorreu em um local montanhoso em Lombok, onde ela se machucou ao tentar percorrer uma trilha difícil. As equipes de resgate encontraram o corpo três dias depois do acidente, no dia 24 de junho, devido às dificuldades do terreno e das condições climáticas.

Um laudo preliminar apontou que Juliana morreu devido a um trauma contuso. De acordo com o documento, ela sofreu múltiplas fraturas, lesões internas e hemorragias. Os ferimentos foram graves, especialmente na região torácica, comprometendo o sistema respiratório. Embora também existissem lesões na cabeça, não foram encontradas hérnias cerebrais, o que sugere que a morte foi rápida, ocorrendo em um intervalo de até 20 minutos após o acidente.

Os exames indicaram que Juliana faleceu entre 12 e 24 horas antes da autópsia, com o óbito ocorrendo em torno de 1h e 13h do dia 25 de junho.

Família questiona o laudo

Ainda nesta segunda-feira, a família de Juliana decidiu entrar na Justiça para solicitar uma nova autópsia no Brasil, em resultado do laudo das autoridades indonésias. Mariana Marins informou que o processo foi conduzido com o apoio do Gabinete de Gestão Integrada Municipal da Prefeitura de Niterói. A Defensoria Pública da União fez o pedido na Justiça Federal para a nova autópsia.

“Confiamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão favorável nas próximas horas”, afirmou a irmã de Juliana.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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