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Vale (VALE3) sofre queda e sinaliza oportunidade de compra com dividendos próximos a 10%

As ações da Vale (VALE3) estão passando por um momento difícil, com uma queda significativa nas suas operações, sendo comercializadas a R$ 51,78, o que representa uma desvalorização de cerca de 4% no pregão atual. Essa movimentação é diferente da leve queda de 0,5% do índice Ibovespa, que acompanha o mercado. O principal fator que influencia essa queda das ações é a diminuição do preço do minério de ferro na China, além das incertezas sobre a demanda global por esse recurso.

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Na última sessão, o minério de ferro foi vendido a US$ 97,30, refletindo preocupações sobre a redução na produção de aço na China. Dados recentes mostram que a produção média diária de aço no país caiu para 2,42 milhões de toneladas até 3 de junho, uma queda significativa em relação ao ano anterior. Essa diminuição acende um alerta sobre a demanda por minério de ferro, matéria-prima fundamental para a Vale.

O cenário econômico da China continua sendo motivo de cautela, pois o país enfrenta um crescimento mais lento e desafios demográficos que podem afetar a demanda estrutural por minério nos próximos anos. Adicionalmente, as tarifas comerciais dos Estados Unidos e o aumento das tensões geopolíticas contribuem para um clima de incerteza no mercado.

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Apesar desses desafios, os fundamentos da Vale permanecem sólidos. A empresa possui uma das menores estruturas de custos para a produção de minério de ferro no mundo, o que possibilita que ela mantenha rentabilidade mesmo quando os preços do minério ficam abaixo de US$ 100 por tonelada. Se os preços das ações se mantiverem nesse patamar, espera-se que o retorno sobre dividendos (dividend yield) para 2025 fique entre 9,5% e 10,5%, o que pode ser interessante para investidores que buscam renda passiva.

Nos últimos meses, as ações da Vale têm oscillado entre R$ 51 e R$ 55, refletindo um mercado que já incorpora grande parte dos riscos globais. Para os analistas gráficos, esses valores são considerados zonas de suporte, o que pode indicar uma possível recuperação das ações no curto prazo. Na análise fundamentalista, o preço atual das ações oferece uma margem de segurança de aproximadamente 20% em relação aos múltiplos históricos da empresa, levando em conta tanto o cenário de preços do minério quanto a geração de caixa da companhia.

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O atual preço das ações pode ser visto como uma oportunidade para investidores que buscam um investimento a longo prazo, especialmente aqueles interessados em empresas de commodities com uma forte geração de caixa e bons dividendos. No entanto, é importante que os investidores mantenham uma carteira diversificada para enfrentar a volatilidade típica desses ativos.

Cabe ressaltar que a decisão de compra deve considerar o perfil de risco de cada investidor, além da estratégia adotada e da capacidade de lidar com ciclos negativos que são comuns no setor de commodities.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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