Última frente fria de 2025? Despedida virá com chuva torrencial e mais fenômenos

Prepare-se, pois o Brasil será palco de uma verdadeira guerra de extremos climáticos nesta semana. Enquanto uma parte do país vai afundar debaixo de um dilúvio histórico, com chuvas que podem passar dos 100 milímetros, outra será transformada em um verdadeiro deserto, com um tempo tão seco que a saúde da população já está em risco.
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O inverno mostra sua face mais bipolar e o mapa do tempo se divide entre o caos da água e o perigo da secura.
Uma frente fria, que passou pelo Sul e Sudeste nos últimos dias, agora estacionou no oceano. Contudo, seus efeitos continuam a castigar o país de formas completamente opostas. De um lado, ela joga umidade para o Norte, causando temporais.
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Do outro, uma massa de ar seco e frio domina o Centro-Sul, derrubando as temperaturas e a umidade do ar a níveis críticos.
É um cenário de dois Brasis, vivendo realidades climáticas opostas e perigosas ao mesmo tempo. Mas onde a chuva será mais devastadora? Onde o ar seco representa um risco maior à saúde? E o frio, ele vai dar uma trégua? Confira agora a previsão completa para a semana de 7 a 14 de julho.
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O dilúvio amazônico: a chuva que não para
O grande alerta da semana está no extremo norte do Brasil. Áreas de forte instabilidade vão provocar chuvas torrenciais, com volumes que são motivo de grande preocupação para a Defesa Civil.
- O epicentro do dilúvio: A região conhecida como “Cabeça do Cachorro”, no noroeste do Amazonas, está na mira dos maiores temporais. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica acumulados que podem superar os 100 mm.
- Outras áreas de risco: O estado de Roraima e o litoral do Amapá também devem registrar chuvas intensas, com volumes que podem passar dos 60 mm.
Enquanto isso, no litoral do Nordeste, da Bahia a Sergipe, e no extremo norte do Maranhão, também há previsão de chuvas fortes, com acumulados acima de 20 mm.
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O congelador e o deserto: o drama do Centro-Sul
Enquanto o Norte afunda em água, grande parte do Centro-Sul do país viverá o extremo oposto: um frio persistente e uma secura desértica.
- O frio que não vai embora: O Sul e o Sudeste continuarão com manhãs e noites geladas, por conta da massa de ar polar que ainda influencia a região. As temperaturas mínimas podem ficar abaixo dos 10°C em capitais como São Paulo e Curitiba.
- O “deserto” brasileiro: A maior preocupação é com a umidade relativa do ar. Em praticamente todo o Centro-Oeste, no interior de São Paulo e em Minas Gerais, a umidade pode ficar abaixo de 30% durante a tarde, um nível de atenção que exige cuidados redobrados com a hidratação e a saúde respiratória.
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Quando o calor volta?
Apesar do frio nas madrugadas, as tardes no Centro-Sul tendem a ficar gradualmente mais quentes e ensolaradas ao longo da semana. Contudo, as temperaturas mais elevadas ficarão concentradas no centro-norte do país.
Segundo o Inmet, o pico do calor deve acontecer no próximo domingo (13), com máximas que podem passar dos 35°C no norte do Mato Grosso, no Tocantins, no Maranhão e no Piauí. O alívio do frio no Sul e Sudeste, no entanto, será lento e gradual.
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