No último domingo, 31 de setembro, um terremoto de magnitude 6,0 atingiu o leste do Afeganistão, resultando em uma tragédia significativa. O abalo sísmico deixou mais de 800 mortos e cerca de 2.700 feridos, conforme informações do Ministério do Interior, que está sob controle do Talibã. As operações de busca e resgate por sobreviventes continuam nesta segunda-feira, 1º de outubro.
O tremor ocorreu pouco antes da meia-noite, afetando cidades como Cabul e podendo ser sentido até em Islamabad, a capital do Paquistão. As províncias de Nangarhar e Kunar, que possuem áreas montanhosas próximas à fronteira com o Paquistão, foram as mais impactadas. Moradores relataram que sentiam os prédios balançarem por alguns segundos, enquanto muitas casas desabaram, deixando famílias em situações vulneráveis enquanto dormiam.
Equipes de resgate estão sendo enviadas para diversas localidades afetadas, mas o acesso difícil a essas áreas está tornando as operações desafiadoras. De acordo com o Talibã, helicópteros estão sendo utilizados para transportar os feridos até o Aeroporto de Nangarhar, onde são transferidos para ambulâncias em direção a hospitais regionais. O governo afegão declarou que todas as autoridades civis e militares estão mobilizadas para lidar com a tragédia.
O Afeganistão, infelizmente, tem um histórico de terremotos destrutivos. Em outubro de 2023, por exemplo, um tremor de magnitude 6,3 resultou na morte de mais de 2.000 pessoas na província de Herat, no oeste do país. A situação atual destaca a necessidade urgente de esforços de resgate e assistência humanitária para ajudar aqueles que estão sofrendo as consequências dessa catástrofe natural.
