Suspeito recebeu R$ 15 mil para ajudar em golpe com Pix

Um boletim de ocorrência sobre um crime financeiro foi registrado em junho, dando início às investigações pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. Logo no início das apurações, os policiais suspeitaram que um funcionário da empresa estava envolvido, pois a dinâmica do golpe sugeria que alguém de dentro havia facilitado o acesso aos recursos. Por conta disso, alguns colaboradores da C&M Software passaram a ser monitorados, até que a equipe de investigação conseguiu identificar o principal suspeito.
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O homem, de 48 anos, apresentou um comportamento considerado estranho durante o interrogatório. Depois de ser pressionado, ele confessou seu envolvimento no esquema. Segundo o delegado Paulo Eduardo Barbosa, ele teria utilizado “códigos maliciosos” para permitir que outros criminosos acessassem e retirassem valores significativos de uma instituição financeira.
O acusado era funcionário da C&M Software há três anos e tinha ingressado no mercado de tecnologia da informação em 2022, após mudar de carreira. Seu salário na empresa era de R$ 3.003,27, valor que ultrapassa o piso salarial da categoria. A empresa informou que suas investigações internas foram cruciais para descobrir como ocorreu o acesso indevido e ajudaram nas ações policiais.
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A C&M Software afirmou também que tomou diversas medidas técnicas e legais para garantir a segurança de seus sistemas desde o início da ocorrência. A empresa está continuamente monitorando e controlando a segurança de suas operações e tem colaborado ativamente com as autoridades responsáveis pelas investigações do incidente, que ocorreu em julho deste ano.
Até este momento, as provas sugerem que o problema foi causado pelo uso de técnicas de engenharia social, resultando no compartilhamento indevido de credenciais de acesso. Não foram encontradas falhas nos sistemas operacionais da empresa até agora.
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