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STF decide sobre a libertação do jogador Robinho

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira, que o ex-jogador Robinho seguirá preso no Brasil. A decisão foi tomada por uma maioria de votos que apoiou a manutenção da detenção dele, que ocorre na penitenciária P2 de Tremembé, em São Paulo. Robinho foi condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo, um crime ocorrido em 2013, em uma boate na Itália.

Durante a votação, os ministros Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli foram favoráveis à permanência de Robinho na cadeia. Eles acompanharam o voto do relator do caso, enquanto André Mendonça, Cristiano Zanin e Edson Fachin também se posicionaram a favor da prisão. Gilmar Mendes foi o único a opinar pela libertação do ex-jogador. Com o resultado final de 6 a 1, as chances de Robinho sair da prisão a curto prazo diminuíram consideravelmente. É importante notar que outros ministros, como Barroso, Carmen Lúcia, Flávio Dino e Nunes Marques, não participaram da votação, mas isso não alterou o placar.

Robinho está cumprindo pena desde março de 2024, após a homologação da sua sentença, que foi proferida na Itália, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O pedido de liberdade do ex-jogador argumenta que a decisão anterior, que resultou em sua condenação, é inválida.

A condenação de Robinho se refere a um caso que remonta a anos atrás. Em 2023, ele e um grupo de amigos foram acusados de estuprar uma mulher em uma boate de Milão, na época em que ele jogava pelo Milan. Embora a legislação brasileira não tivesse permitido sua extradição para a Itália, a sentença foi posteriormente reconhecida pelo sistema judicial brasileiro.

Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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