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Sindaco expressa preocupação com a segurança da cidade

O Festival da Restança e da Tornança começou ontem em Colli del Tronto, na região central da Itália, e acontece até o dia 22 de junho. O evento visa revitalizar áreas internas da região do Appennino, promovendo um espaço para o diálogo entre diferentes gerações e disciplinas. O foco está no incentivo à permanência e ao retorno às comunidades, além da responsabilidade em reconstruir as regiões afetadas por desastres naturais.

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A cerimônia de abertura reuniu centenas de pessoas no Parque da Paz, incluindo autoridades locais como o prefeito de Colli del Tronto, Andrea Cardilli, e representantes da Câmara de Comércio, do Anci Marche e do governo. Guido Castelli, comissário responsável pela reconstrução após o terremoto de 2016, também esteve presente e é um dos principais organizadores do festival.

Francesco Acquaroli, presidente da região das Marcas, destacou que o futuro das áreas internas é fundamental para a identidade e autenticidade da região. Ele mencionou que a reconstrução após o terremoto representa um dos maiores desafios atuais. O foco não é apenas restaurar a infraestrutura, mas também fortalecer as comunidades e relançar a economia local.

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O dia continuou com discussões sobre os desafios do envelhecimento populacional e a diminuição do número de jovens na região. Especialistas como Francesco Chelli e Carlo Buttaroni abordaram questões demográficas, enquanto Vito Teti, um antropólogo, e outros convidados discutiram como criar um ambiente propício para a permanência e o retorno das pessoas.

Guido Castelli ressaltou que a verdadeira reconstrução não envolve apenas a construção física, mas também o fortalecimento da identidade e do pertencimento da comunidade. Ele enfatizou que a regeneração deve envolver toda a população, especialmente os jovens, que são essenciais para um futuro inovador e participativo.

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A ministra para a Família, Eugenia Roccella, destacou a importância da natalidade e como o governo está focado nesse tema. Ela acredita que as Marcas e a região do Appennino podem servir de exemplo para a revitalização social e material dos locais afetados pelo terremoto.

Ao final do dia, o público foi cativado por uma apresentação poética de Franco Arminio, que teve acompanhamento musical. A programação incluiu danças populares e o surgimento de estandes gastronômicos, reforçando o vínculo entre cultura, tradição e comunidade.

O festival busca estabelecer um diálogo entre passado e futuro, destacando a importância dos pequenos municípios como centros de desenvolvimento e não como áreas a serem apenas assistidas. O prefeito Cardilli expressou a felicidade de seu município ser a sede do festival, sublinhando a determinação da comunidade em se reerguer.

Além das discussões, o evento contará com uma variedade de atividades, incluindo palestras, oficinas, exposições e concertos. Entre os convidados estão personalidades da política e da cultura, que trarão diversas vozes para o festival. A entrada é gratuita, e o objetivo é criar um espaço coletivo de reflexão e ação, buscando fortalecer as regiões que, apesar de parecerem marginalizadas, têm o potencial de contribuir para uma sociedade mais justa e coesa.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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