Senado discute projeto de Trump com prazo até 4 de julho

No Senado dos Estados Unidos, o governo de Donald Trump enfrenta desafios significativos para aprovar sua ampla agenda legislativa. A situação se tornou tensa com a aproximação de um voto importante, e surgiram desavenças dentro do próprio Partido Republicano.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Recentemente, o senador Thom Tillis, da Carolina do Norte, expressou sua preocupação em relação a cortes propostos no Medicare, recusando-se a apoiar a medida que avança as iniciativas do presidente Trump. Ele se juntou a Rand Paul, senador do Kentucky, na oposição à votação do projeto. Tillis, que anunciou que não irá buscar a reeleição, afirmou que espera ver mais evidências de que a proposta foi bem elaborada antes de dar seu voto.
Rand Paul também se manifestou contra a proposta, alegando que ela aumentaria o teto da dívida em 5 trilhões de dólares, o que, segundo ele, demonstra uma falta de controle sobre o déficit. Paul considerou essa situação como contrária ao que ele acredita serem os princípios conservadores.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Outro nome em destaque é a senadora Susan Collins, que já havia votado a favor do projeto na fase inicial, mas deixou claro que sua aprovação poderia mudar na votação final, dependendo de alterações no texto. Collins expressou sua preocupação com os cortes no Medicaid e afirmou que, se essas mudanças não ocorrerem, ela estaria inclinada a votar contra a proposta.
Além disso, a senadora Lisa Murkowski também levantou preocupações sobre os cortes no Medicaid. Por outro lado, o senador Josh Hawley, do Missouri, que havia manifestado receios sobre o impacto do projeto nos hospitais rurais, decidiu apoiar a medida, o que foi considerado uma vitória para os líderes do partido.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Para ajudar na aprovação do projeto, o vice-presidente JD Vance esteve presente no Capitólio, trabalhando junto ao líder da maioria no Senado, John Thune, para persuadir os senadores indecisos a permitir a continuidade do debate sobre a proposta. A expectativa é de que o vice-presidente possa ser novamente necessário para desempatar uma votação em caso de necessidade.
Antes do voto decisivo, Thune e Vance se reuniram com outros senadores, como Ron Johnson, Mike Lee, Cynthia Lummis e Rick Scott, que, embora inicialmente hesitantes, acabaram por apoiar o avanço da medida. A situação dos senadores que apresentaram reservas continua a ser um ponto crucial a ser observado conforme o processo legislativo avança.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE