Salário mínimo paulista entra em vigor nesta terça; confira quem recebe

A partir de 1º de outubro, o novo salário mínimo no estado de São Paulo passa a ser de R$ 1.804. Essa alteração representa um aumento de 10% em relação ao salário anterior, que era de R$ 1.640. O novo valor fica acima do salário mínimo nacional, que foi estabelecido em R$ 1.518.

O salário mínimo paulista é utilizado para definir o piso de remuneração em categorias que não têm um salário mínimo específico definido por lei federal ou acordos coletivos. Essa medida está em conformidade com as normas aprovadas pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

A atualização do valor foi realizada por meio da Lei 18.153/2025, que recebeu a aprovação dos deputados estaduais e foi sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas. As novas regras afetam diversas profissões, especialmente aquelas que não têm um piso salarial estabelecido.

Entre as categorias que recebem o novo salário mínimo estão:

– Trabalhadores domésticos
– Cuidadores de idosos ou de pessoas com deficiência
– Serventes
– Trabalhadores do setor agropecuário e florestal
– Pescadores
– Mensageiros e trabalhadores de limpeza
– Auxiliares de serviços gerais de escritório

Outros profissionais, como motoristas, pedreiros, e trabalhadores em serviços de turismo e hospedagem, também se beneficiam dessa nova legislação. No total, a lista inclui diversas ocupações que abrangem setores variados, refletindo as necessidades do mercado de trabalho no estado.

Enquanto isso, outros estados brasileiros adotam diferentes abordagens para o salário mínimo regional. No Rio de Janeiro, por exemplo, os salários são segmentados em seis faixas, variando de R$ 1.238,11 a R$ 3.158,96, dependendo das atividades exercidas. Já no Rio Grande do Sul, a faixa mínima é de R$ 1.789,04, enquanto a máxima chega a R$ 2.267,21.

No Paraná, o salário mínimo regional varia de R$ 1.984,16 a R$ 2.275,36. Em Santa Catarina, os valores também são escalonados, indo de R$ 1.730,00 até R$ 1.978,00, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo governo local. Essas diferenças refletem a diversidade econômica e social de cada estado no Brasil.