O mercado de mineração passou por um dia difícil na B3, bolsa de valores brasileira, nesta terça-feira, 17 de outubro. As ações das principais mineradoras, incluindo a Vale, mostraram fortes quedas em razão da desvalorização do minério de ferro.
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As ações da Vale (VALE3) foram as mais negociadas na bolsa, com mais de 43,5 mil transações realizadas. O papel encerrou o dia com uma queda de 4,50%, fechando a R$ 51,41. Outros nomes do setor também sofreram perdas, como a CSN Mineração (CMIN3), que apresentou uma queda de 0,99%, fechando a R$ 4,98.
A maior queda foi observada na Usiminas (USIM5), que registrou um recuo de 6,90%, com as ações terminando a R$ 4,59. Este movimento foi agravado por um rebaixamento na recomendação das suas ações feito pelo Itaú BBA.
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O cenário negativo também se refletiu no desempenho do minério de ferro. Nesta terça-feira, o minério de ferro fechou o dia com uma leve queda na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian registrou uma desvalorização de 0,07%, alcançando o preço de 699 yuans, equivalente a US$ 97,30 a tonelada.
Um fator importante a ser considerado é a produção média diária de aço, um indicador da demanda por minério de ferro, que se manteve estável na semana até 13 de outubro, em torno de 2,42 milhões de toneladas, segundo dados de uma pesquisa. No entanto, a produção de aço na China apresentou uma queda significativa em maio em comparação ao ano anterior, o que sinaliza uma expectativa de produção menor ao longo do ano devido a cortes planejados pelo governo chinês para reduzir a atividade no setor siderúrgico.
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Esses cortes têm um impacto direto na demanda por minério de ferro, um componente essencial na fabricação do aço. Além disso, o enfraquecimento das commodities é acompanhado por preocupações sobre a demanda global, exacerbada por impasses em negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, além de conflitos no Oriente Médio que dificultam os esforços da China em estimular sua economia.
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