A nova semana começa com grande atenção aos indicadores de inflação e atividade econômica, que devem impactar o mercado. No Brasil, dois fatores se destacam: o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, que é o principal indicador de inflação do país, e as pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre comércio, serviços e produção industrial em nível regional. Essas informações são essenciais para compreender a performance da economia brasileira no segundo trimestre.
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Além disso, será divulgado o Relatório Focus, que traz expectativas do mercado sobre a Selic e o crescimento do PIB. A produção e venda de veículos também são aguardadas, assim como o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). Todos esses dados podem influenciar as projeções para a taxa de juros e o desempenho da economia.
No cenário externo, a atenção se volta para a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) nos Estados Unidos. O documento pode fornecer informações sobre a direção da política monetária do Federal Reserve e a possibilidade de cortes de juros em 2025.
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A agenda econômica também abrange dados de inflação da China, por meio do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) e o Índice de Preços ao Produtor (PPI) de junho. O consumo na zona do euro e na Alemanha também será monitorado, com foco nas vendas do varejo e no índice de preços ao consumidor.
Diante desse panorama de expectativas globais e indicadores sensíveis no Brasil, os gráficos técnicos se tornam importantes para prever possíveis movimentações nos principais ativos financeiros.
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Análise do Ibovespa
O Ibovespa apresenta uma tendência de alta no curto prazo, alinhado a uma sequência de topos ascendentes ao longo de 2025. Na última sexta-feira, o índice atingiu a marca histórica de 141.563 pontos, encerrando a semana com uma valorização de 3,21%. No gráfico diário, o índice se mantém acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, ambas em tendência de alta, indicando força compradora. Contudo, o último candle formado gerou um padrão de indecisão, que requer atenção.
Nesta semana, será essencial observar se o índice conseguirá se manter acima do nível de suporte em 140.381 pontos. A perda desse suporte pode sinalizar uma correção mais profunda, com possíveis alvos em 138.360 e 137.670 pontos, além de uma extensão até 136.140 pontos. Por outro lado, se o Ibovespa retomar a força compradora, a superação da resistência em 142.780 pontos pode levar o índice para os 144.800 pontos, com um objetivo mais longo projetado em 147.615 pontos.
Análise do Dólar
O Dólar futuro continua em uma trajetória de baixa em 2025, seguindo um movimento descendente que começou no final de 2024. Na última semana, o ativo atingiu a mínima do ano, a 5.437,5 pontos, acumulando uma leve queda de 0,33% em julho e uma desvalorização de 15,36% no ano. O cenário técnico no gráfico diário é favorável à venda, com as médias móveis de 9 e 21 períodos inclinadas para baixo.
O Dólar agora se aproxima de uma região crítica de suporte entre 5.416,5 e 5.380,5 pontos. Um rompimento deste nível pode resultar em novas mínimas para o ano, com alvos adicionais em 5.320 e 5.275,5 pontos. Na última sessão, o Dólar teve uma leve alta de 0,14%, fechando a 5.455,5 pontos. Para inverter a tendência atual, o Dólar precisaria superar a região de 5.514,5 pontos.
Análise da Nasdaq e S&P 500
A Nasdaq continua com um movimento de alta no curto prazo, impulsionada pela força compradora que surgiu após atingir sua mínima em 16.542 pontos. Desde então, o índice tem renovado seus máximos, registrando recentemente 22.896 pontos. Em junho, a Nasdaq acumulou uma alta de 6,27%, e em julho já avança 0,83%. Para sustentar essa tendência, será necessário romper os 23.000 pontos.
O S&P 500 também apresenta um desempenho forte, após registrar a mínima do ano em 4.835 pontos. O índice acumula alta de 4,96% em junho e 1,20% em julho, com uma valorização total de 6,76% no ano. O índice precisa superar a resistência de 6.300 pontos para continuar em alta, com alvos projetados em 6.500 e 6.830 pontos.
Análise do Bitcoin
O Bitcoin se encontra em um período de consolidação, oscilando entre os suportes de US$100.424 e as resistências de US$110.268 após alcançar sua máxima histórica em US$111.917. No ano de 2025, a criptomoeda apresenta um ganho de 17,44%. Nas últimas semanas, o Bitcoin mostrou sinais de força compradora, encerrando um ciclo de queda.
Para acentuar a alta, o Bitcoin precisará romper a resistência de US$110.268, e caso isso ocorra, o próximo alvo será o topo histórico. Já se a pressão de venda retornar, o ativo poderá buscar os níveis de suporte entre US$92.950 e US$88.720.
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