Polônia perto do conflito aberto desde a Segunda Guerra, diz PM

Tusk: Poland closest to open conflict since World War Two, warns PM
Na Europa, líderes políticos têm se manifestado firmemente contra a recente incursão de drones russos no espaço aéreo da Polônia. O presidente da França, Emmanuel Macron, classificou o ato como “simplesmente inaceitável” e anunciou que se reunirá em breve com Mark Rutte, secretário-geral da OTAN, para discutir a situação.
Antonio Costa, presidente do Conselho Europeu, destacou que a Europa está aumentando seus investimentos em defesa em resposta às “ações imprudentes” da Rússia. Ele sublinhou que “a paz e a segurança na Europa não podem ser consideradas garantidas”.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, também se manifestou, chamando a incursão aérea de “inaceitável”. Orbán é um dos poucos líderes da União Europeia que manteve laços próximos ao Kremlin, mesmo após a invasão em larga escala da Ucrânia, que ocorreu em 2022.
Petr Fiala, primeiro-ministro da República Checa, expressou ceticismo ao afirmar que é “difícil acreditar” que o ataque de drones russos à Polônia foi mero acaso. Ele acusou a Rússia de “fazer testes sistemáticos” para determinar até onde pode ir.
Alexander Stubb, presidente da Finlândia, declarou que a Rússia “busca a escalada” e deve “arcar com a responsabilidade” pela violação do espaço aéreo polonês.
Edgars Rinkēvičs, presidente da Letônia, também manifestou total apoio à Ucrânia, enfatizando a importância de que os aliados “trabalhem juntos” frente a essa situação crítica.
Essas declarações refletem a crescente preocupação na Europa em relação à agressividade da Rússia e a necessidade de uma resposta unificada entre os países da região. O cenário atual ressalta os desafios à segurança europeia e a importância da cooperação entre os Estados em tempos de tensão.