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Perspectivas para a moeda nos próximos meses

O mercado de câmbio tem apresentado expectativas variadas para o valor do dólar até o fim do ano. Especialistas em finanças, como Matheus Pires Rocha, gerente da mesa de operações B&T XP, prevêem que a cotação do dólar termine o ano entre R$ 5,20 e R$ 5,35. No entanto, um cenário mais conservador sugere que o valor pode variar entre R$ 5,35 e R$ 5,60, enquanto um cenário adverso pode levar a moeda americana a custar entre R$ 5,60 e R$ 5,90, em razão de fatores internacionais, como conflitos e políticas tarifárias dos Estados Unidos.

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No longo prazo, a expectativa é que fatores internos, relacionados à economia brasileira, possam fazer com que a moeda americana volte a se valorizar. Muitos analistas e instituições financeiras acreditam que o dólar deverá ser mais forte até o fim do ano. O Itaú BBA, por exemplo, aposta em uma cotação média de R$ 5,65, enquanto o C6 Bank é mais cauteloso, projetando o dólar a R$ 6. A análise feita pelo Itaú destaca que incertezas externas e riscos fiscais exigem uma abordagem cuidadosa em relação à taxa de câmbio.

O quadro fiscal do Brasil se mostra ainda frágil e com tendência a se deteriorar, como observa Pletes, da Faz Capital. Ele alerta que continuar prevendo a queda do dólar é arriscado e o mais provável é que a moeda americana ganhe força, encerrando o ano em valores mais altos. Bruno Fratelli, economista da Journey Capital, também enfatiza que a situação fiscal do país continua desafiadora e pode gerar volatilidade nos mercados no fim de 2024.

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Entre as projeções, Jeff Patzlaff, planejador financeiro, acredita que a cotação do dólar pode ficar entre R$ 5,50 e R$ 6,00 até o final do ano. Ele pondera que, embora a moeda possa apresentar quedas momentâneas, as incertezas econômicas no Brasil ainda preocupam e não estão sendo totalmente consideradas.

Outro fator que pode influenciar a cotação do real em relação ao dólar é a possível redução nas taxas de juros nos Estados Unidos. Segundo Riauba, da StoneX, um corte nas taxas pelo Federal Reserve (banco central dos EUA) poderia favorecer a economia americana e desviar investimentos de volta para o país, o que prejudicaria o desempenho da moeda brasileira.

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Para quem planeja viajar ou diversificar investimentos, a recomendação é comprar dólares mensalmente. Essa prática ajuda a suavizar os impactos de grandes oscilações no preço da moeda, tornando a aquisição mais estável ao longo do tempo.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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