Na madrugada de sexta-feira, Israel realizou um ataque a instalações ligadas ao programa nuclear do Irã. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, declarou que essa ação foi uma medida preventiva para evitar que o Irã consiga desenvolver uma bomba atômica.
Segundo informações de Tel Aviv, o Irã estaria se aproximando de sua meta nuclear e estaria violando acordos internacionais que visam impedir a proliferação de armas nucleares. O país tem acelerado o enriquecimento de urânio, um passo essencial na fabricação de ogivas nucleares.
Por outro lado, autoridades iranianas afirmam que seu programa nuclear é voltado apenas para fins pacíficos. No entanto, um alto oficial do governo do Irã comentou recentemente que o aumento das tensões na região fez com que Teerã reconsiderasse sua posição em relação aos seus direitos nucleares.
Israel, que não confirma oficialmente possuir armas nucleares, é amplamente considerado o único país do Oriente Médio com esse arsenal. Estima-se que Israel tenha cerca de 90 ogivas nucleares, o que a coloca em uma situação singular na geopolítica da região.
O cenário atual evidencia as crescentes tensões entre Israel e Irã, que continuam a se desdobrar em meio a ações militares e retóricas agressivas.
