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Os desafios legais de Karen Read ainda não terminaram. Veja a seguir.

Uma mulher de Massachusetts chamada Karen Read foi absolvida de acusações de assassinato e homicídio culposo na morte de seu namorado, John O’Keefe. No entanto, a situação legal de Read ainda não está resolvida, pois a família de O’Keefe entrou com uma ação civil de indenização por morte injusta contra ela.

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Após um julgamento difícil em 2024, a ação foi proposta no tribunal de Plymouth e alega que Read estava sob influência de álcool e incapaz de dirigir de forma segura quando levou O’Keefe a uma festa após uma noitada em dois bares. O acidente ocorreu na manhã de 29 de janeiro de 2022, quando a mulher, agora com 45 anos, teria, segundo a acusação, discutido com O’Keefe, batido nele com seu SUV e deixado o namorado morrer em uma nevasca.

O processo civil apresenta O’Keefe como um policial de Boston cujos familiares mais próximos, incluindo seu irmão, os pais e sua sobrinha adolescente, que morava com ele, estão processando Read. O advogado da família não respondeu aos pedidos de comentários sobre o caso.

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As alegações envolvem que Read consumiu diversas bebidas alcoólicas ao longo da noite e que seu nível de álcool no sangue estava acima do limite legal na hora do acidente. Um especialista testificou que hipótese indicava que o nível de álcool de Read estava entre 0,14% e 0,28% na manhã do acidente, enquanto o limite máximo para dirigir é de 0,08%.

Além disso, a ação também implica os dois bares por terem servido álcool de forma irresponsável a Read, que já estava visivelmente intoxicada. Os familiares de O’Keefe também alegam que ela causou angústia emocional ao despertar sua sobrinha e dar versões contraditórias sobre a situação.

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Embora Read tenha sido absolvida das acusações criminais, a decisão não a isenta da responsabilidade civil. Um exemplo conhecido é o caso de O.J. Simpson, que foi considerado inocente em um criminal, mas posteriormente responsabilizado em um processo civil.

Se Read for considerada responsável pela morte de O’Keefe, a família pode obter uma indenização monetária mínima de 50 mil dólares. No entanto, não existe a possibilidade de pena de prisão neste contexto civil. O ônus da prova para um caso civil é mais leve, exigindo apenas que os autores demonstrem que é mais provável que a ré seja responsável pela morte.

O processo legal segue sem um prazo definido para a resolução, pois não há indicações sobre possíveis datados de audiência ou julgamentos. A juíza de Plymouth já decidiu que Read não precisaria prestar depoimento antes do término de sua defesa criminal, em respeito ao seu direito de não se autoincriminar.

Para esta nova fase do processo, Read contratou uma equipe de advogados especializada em questões civis, diferente de sua defesa anterior em questões criminais. As movimentações do caso continuam a atrair atenção da mídia.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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