Novas armas da China: lasers, mísseis e a força militar

Na quarta-feira, 3 de setembro de 2025, a China apresentou um grande desfile militar, onde foram reveladas novas armas, drones e equipamentos. Este evento teve a participação de mais de 20 líderes estrangeiros, incluindo Vladimir Putin, da Rússia, e Kim Jong Un, da Coreia do Norte. A presença dessas figuras, que dependem economicamente da China, reforçou a mensagem de união e poder.
O desfile foi uma demonstração significativa do avanço militar da China sob a liderança de Xi Jinping. Entre os armamentos exibidos estavam mísseis, como o Dongfeng-61, que pode carregar várias ogivas, e o Dongfeng-26D, conhecido como “Destruidor de Guam”, direcionado a bases militares dos Estados Unidos em Guam. Também foram apresentados drones inovadores, como o Fiel Escudeiro, além de lobos-robôs que podem ser utilizados em várias missões.
Especialistas destacam que, apesar da impressionante quantidade de armamentos apresentados, há incertezas sobre a capacidade da China em integrá-los efetivamente no campo de batalha. O país tem investido em mísseis como parte de sua estratégia de dissuasão, especialmente para contrabalançar a superioridade naval dos EUA, que possui a maior frota de porta-aviões do mundo.
A China também mostrou uma ampla gama de drones, incluindo um submarino não tripulado de grandes dimensões, projetado para missões de vigilância e reconhecimento. Além disso, os drones da China estão se tornando mais sofisticados, contando com inteligência artificial para diversas tarefas. Segundo analistas, essa estratégia militar visa não só aumentar o poder, mas também transformar estruturas tradicionais de combate.
Embora a China tenha feito avanços significativos na tecnologia militar, os Estados Unidos ainda têm uma vantagem em operações. O exército americano adota uma abordagem mais ágil, onde as unidades em campo podem tomar decisões rápidas, enquanto a estrutura militar chinesa é mais centralizada.
O desfile também funcionou como uma vitrine para potenciais compradores de armamentos. Com a presença de aliados como Putin e Kim Jong Un, a China se posiciona como um fornecedor global de armas, buscando expandir sua influência internacional. A mensagem para os Estados Unidos ficou clara: contestá-los significaria enfrentar desafios em diversas frentes geopolíticas, o que poderia resultar em fracassos em pelo menos uma delas.