Motta pede votação sobre aumento do IOF e líder do PT reage

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu recentemente a proposta de reajuste no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele comentou que o decreto visa corrigir uma injustiça ao combater a evasão fiscal dos mais ricos, ajudando a equilibrar as contas públicas e a assegurar os direitos sociais dos trabalhadores. Haddad também destacou que, até o momento, o Congresso não havia votado outras medidas do governo, como a reforma das aposentadorias dos militares e o projeto que visa conter altos salários no serviço público.
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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também se manifestou sobre o tema. Ela alertou que a derrubada do decreto poderia comprometer programas sociais e as emendas parlamentares. Gleisi mencionou que o ajuste trazido pelo decreto é necessário para a execução do Orçamento, conforme o arcabouço fiscal que foi recentemente aprovado pelo Congresso.
Informações indicam que havia um acordo prévio para que o governo enviasse uma proposta de corte de benefícios fiscais, o que levaria à votação do projeto em 8 de julho. Essa data foi escolhida porque, na próxima semana, o deputado Motta participará do 13º Fórum Lisboa, evento em que um dos organizadores é um instituto associado ao ministro do STF, Gilmar Mendes.
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Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência do projeto, o que significa que ele pode ser votado em plenário sem passar pelas comissões especiais, acelerando o processo. A aprovação da urgência ocorreu com 346 votos a favor e 97 contra. Desde então, o governo tem trabalhado para evitar que a crise se agrave e que o texto seja analisado.
A urgência foi vista como um aviso político para o governo. O deputado Motta mencionou que o aumento do IOF não foi bem aceito na Câmara, e que ele alertou o governo sobre a necessidade de apresentar alternativas para solucionar questões fiscais futuras.
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Embora os parlamentares defendam um ajuste fiscal, eles continuam aprovando novos gastos e reclamando do atraso do governo no pagamento de emendas parlamentares. Isso gera uma contradição no discurso, já que tais aprovações podem pesar nas contas públicas e afetar o bolso dos cidadãos.
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