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Milhares se reúnem em manifestação de Tommy Robinson e protesto contrário

Mais de 100 mil pessoas participaram de uma marcha em Londres, organizada pelo ativista de direita Tommy Robinson, com o nome “Unite the Kingdom”. Simultaneamente, ocorreu um protesto contrário, chamado “March Against Fascism”, promovido pelo grupo Stand Up To Racism.

Os manifestantes da marcha “Unite the Kingdom” se reuniram em Whitehall, onde ouviram discursos de figuras notáveis, incluindo Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump. Durante o evento, a polícia metropolitana informou que os oficiais foram agredidos com objetos e precisaram usar força para manter a segurança e evitar a violação do cordão de proteção.

Na mesma cidade, milhares de pessoas se reuniram em outro local para o protesto contra a marcha de Robinson. A polícia implantou cerca de 1.000 agentes em Londres e utilizou barreiras para criar uma área de segurança entre os dois grupos.

A polícia metropolitana também destacou que pediu reforços de 500 oficiais de outras regiões, incluindo Leicestershire e Nottinghamshire, para garantir a segurança durante os protestos. A movimentação começou por volta do meio-dia, e as ruas de Londres, especialmente ao redor de Waterloo, estavam repletas de bandeiras, como a Union Jack, a Cruz de São Jorge e a bandeira escocesa.

Os protestos incluíam uma série de slogans, como “Stop the Boats” e “Send them Home”, além de ativistas anti-transgêneros entre os participantes. Um manifestante carregava uma cruz de madeira com a inscrição “RIP Charlie Kirk”, referindo-se a um ativista de direita assassinado em um incidente recente nos Estados Unidos.

Um palco foi montado em Whitehall para os discursos, que já reuniam várias centenas de pessoas no início da tarde. Os manifestantes trouxeram diversas bandeiras e cartazes, enquanto uma banda tocava músicas sobre liberdade e David Robinson, cujo nome verdadeiro é Stephen Yaxley-Lennon. Paralelamente, a marcha “March Against Fascism” reunia milhares de pessoas perto de Russell Square.

Os que se opunham à marcha de Robinson portavam placas com mensagens como “Mulheres Contra a Direita” e “Refugiadxs São Bem-Vindxs”. Ambas as manifestações determinaram um trajeto que passaria próximo à Praça do Parlamento, onde se esperavam discursos de parlamentares como Diane Abbott e Zarah Sultana.

A polícia metropolitana esclareceu que não usaria o reconhecimento facial ao monitorar a marcha, e expressou preocupações específicas de algumas comunidades muçulmanas em Londres, citando incidentes anteriores de agressões e ofensas durante protestos. O Comandante Clair Haynes pediu que os londrinos muçulmanos não evitassem o centro da cidade e que procurassem a polícia caso se sentissem inseguros.

Ela destacou que a polícia tomaria uma posição firme contra comportamentos discriminatórios e que seria imparcial nas ações, instando os manifestantes a serem respeitosos com as comunidades locais. As autoridades estipularam que a marcha “Unite the Kingdom” terminaria às 18h e a contramanifestação às 16h, conforme acordado com os organizadores.

Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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