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ITI libera API e irá emitir certificado digital pelo Gov.br

O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) apresentou novas ferramentas para a assinatura digital no portal de serviços públicos Gov.br durante sua participação no Tech Gov Fórum Brasil, realizado no dia 24 de junho. As novidades incluem a ampliação dos recursos da assinatura avançada e a possibilidade de emitir certificados digitais de acordo com a norma ICP-Brasil.

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De acordo com Enylson Camolesi, presidente do ITI, as assinaturas disponíveis na plataforma Gov.br são as mais utilizadas pela população. Com as novas ferramentas, os cidadãos poderão verificar facilmente quais documentos foram assinados, em que data e outros detalhes, por meio de uma árvore de listas que organiza essas informações. Além disso, será lançada uma API (Interface de Programação de Aplicações) para permitir que outras aplicações utilizem o sistema de assinatura do Gov.br.

O ITI também destacou que a integração de serviços, incluindo aqueles oferecidos por entidades privadas, poderá ser realizada com a plataforma de assinaturas do Gov.br. Quem busca um certificado digital qualificado para assinatura encontrará essa opção disponível no portal, e as plataformas das autoridades certificadoras também poderão se integrar para oferecer esse tipo de serviço.

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Outra inovação mencionada foi a possibilidade de múltiplas assinaturas em documentos. Em vez de enviar um documento para assinatura de uma pessoa a outra, uma plataforma permitirá que todos os signatários tenham acesso ao mesmo documento, trazendo mais transparência ao processo.

A validação biométrica é um ponto crucial para esses novos recursos. A Infraestrutura Nacional de Dados, que inclui a Carteira de Identidade Nacional, está sendo desenvolvida e promete criar uma base biométrica e biográfica robusta. Isso proporcionará maior segurança nas validações e no fornecimento de certificados digitais.

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Esses avanços tecnológicos estão abrindo novas oportunidades de negócio no setor de certificação digital. Camolesi destacou que, em alguns países, o certificado digital não é mais vendido, mas consumido através de aplicações, onde o pagamento é feito por meio da própria aplicação ou pela empresa demandante. Esse modelo pode ser atraente, especialmente para setores que lidam com um alto volume de contratos, permitindo o uso de um certificado qualificado sem custo para o cidadão. Essa abordagem tem ganhado aceitação na indústria, criando condições para novos modelos de negócios.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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