The win was India's sixth in succession against Pakistan in men's cricket
Os jogadores de críquete da Índia se recusaram a apertar as mãos dos atletas do Paquistão após sua primeira partida desde um conflito recente entre os dois países. Essa informação foi compartilhada pelo técnico da seleção paquistanesa, Mike Hesson.
Na partida da Copa da Ásia em Dubai, a Índia venceu o Paquistão por sete wickets. Após a vitória, o capitão indiano Suryakumar Yadav e seu parceiro de batalha, Shivam Dube, deixaram rapidamente o campo, sem cumprimentar os adversários, prática comum após os jogos.
Quando os jogadores do Paquistão estavam saindo do campo, aparentemente se dirigiram ao banco de reservas da Índia, mas os jogadores indianos já tinham retornado ao vestiário. Além disso, não houve aperto de mãos entre Suryakumar e o capitão paquistanês, Salman Agha, durante o sorteio antes do início da partida.
Esses eventos ocorrem em um contexto de tensão, já que a Índia e o Paquistão se enfrentaram em um conflito militar de quatro dias em abril, que foi desencadeado por um ataque mortal contra turistas na região da Caxemira, administrada pela Índia.
Mike Hesson expressou sua decepção ao dizer que sua equipe estava preparada para cumprimentar os adversários após o jogo e lamentou que isso não tenha ocorrido.
Na cerimônia de premiação depois do jogo, Suryakumar Yadav chamou a vitória de um “perfeito presente de retorno para a Índia”. Em suas declarações, ele fez questão de mencionar sua solidariedade às vítimas do ataque terrorista e de dedicar a vitória às forças armadas indianas, que demonstraram coragem.
Nenhum jogador do Paquistão participou da cerimônia de premiação. Hesson apontou que a decisão de Agha de não falar na premiação foi uma consequência do não cumprimento da tradição de apertar mãos por parte dos jogadores indianos.
O clima tenso e os acontecimentos não esperados ao final da partida deixaram uma impressão negativa, tanto para os jogadores do Paquistão quanto para os espectadores. Hesson concluiu que a situação foi uma forma decepcionante de finalizar um jogo que já trouxe suas próprias frustrações em termos de desempenho para a equipe.
