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EUA testam bomba em ventilação da usina de Fordow, no Irã

Nesta quinta-feira, o chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos, Dan Caine, realizou uma coletiva de imprensa onde afirmou que os ataques americanos em Fordow, uma usina nuclear no Irã, foram direcionados especificamente para os poços de ventilação da instalação. Caine explicou que as forças iranianas tentaram proteger esses poços com concreto, mas essa tentativa não foi bem-sucedida. Os primeiros bombardeios destruíram as tampas, expondo os poços a ataques subsequentes.

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Caine detalhou que as bombas usadas foram projetadas especialmente para esse ataque. Ao comentar sobre a precisão dos ataques, ele afirmou que todas as seis bombas lançadas atingiram os alvos conforme o planejado. Ele também descreveu que essas armas entraram no poço principal da usina e explodiram no interior, destacando o poder de destruição que elas podem ocasionar.

Em sua apresentação, Caine mostrou um vídeo demonstrando a capacidade das bombas, que pertencem à série GBU-57 e pesam cerca de 14 toneladas, enfatizando seu impacto. Na mesma ocasião, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, informou que os ataques foram extremamente bem-sucedidos, retardando consideravelmente o programa nuclear iraniano.

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Hegseth criticou a cobertura da mídia sobre a avaliação de uma agência de inteligência que alegava que o programa nuclear do Irã foi atrasado apenas alguns meses. Ele considerou essa avaliação como não confiável e defendeu a interpretação de que os ataques resultaram em um atraso de vários anos no desenvolvimento nuclear iraniano.

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, também se pronunciou, afirmando que as centrífugas da usina Fordow não estão mais operacionais devido aos danos causados pelos bombardeios. Ele explicou que, com base em imagens de satélite, é possível concluir sobre os efeitos dos ataques realizados.

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Além dos ataques, o Irã decidiu suspender a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica. Essa decisão foi aprovada pelo Congresso iraniano e regulamentada por um plano que reclama “direitos nucleares”. O porta-voz do Conselho Presidencial do Parlamento Iraniano declarou que a suspensão se manterá até que esses direitos sejam garantidos.

O governo iraniano argumenta que a Agência Internacional de Energia Atômica falhou em proteger os direitos nucleares do país e não tomou uma posição firme em relação a supostas violações do tratado. Em resposta a essa situação, o Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã será responsável por avaliar as condições para a retoma da colaboração com a agência.

Enquanto isso, as tensões entre os Estados Unidos e o Irã continuam a crescer, com ambos os lados mantendo suas posições sobre a questão nuclear. O Irã persiste em negar que busque desenvolver armas nucleares, mesmo após realizar enriquecimento de urânio em níveis considerados acima dos acordos internacionais.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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