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EUA realizam exercícios militares em Porto Rico diante de Maduro

Membros da 22ª Unidade Expedicionária de Infantaria de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos iniciaram, no último domingo, treinos de operações anfíbias e de voo em uma área ao sul de Porto Rico. A informação foi confirmada pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, que destacou a importância desse treinamento em meio ao aumento das tensões na região, provocado pelo recente deslocamento naval do país no Caribe e na América Latina.

O comunicado oficial ressaltou que a prática visa aprimorar as habilidades da Unidade e fortalecer a colaboração com a Guarda Nacional de Porto Rico. Essa atividade de treinamento ocorre paralelamente à movimentação de mais de 4.000 fuzileiros navais e marinheiros nas águas que cercam a América Latina e o Caribe. Esse deslocamento faz parte de uma estratégia para combater o tráfico de drogas, conforme informações de funcionários do Departamento de Defesa dos EUA.

A presença militar robusta na região é uma forma de demonstrar força e garantir que o governo dos Estados Unidos tenha opções militares para agir contra cartéis de drogas. A 22ª Unidade Expedicionária e o Grupo de Prontidão Anfíbia Iwo Jima, liderados pelo navio USS Iwo Jima, estão sendo reposicionados como parte de uma estratégia mais ampla do Comando Sul dos Estados Unidos.

As operações anfíbias são uma habilidade essencial para os Fuzileiros Navais. Elas possibilitam o rápido deslocamento das tropas do navio para a costa e são vistas como uma parte importante dos objetivos estratégicos militares. O Corpo de Fuzileiros Navais enfatizou que a integração naval é fundamental para as operações na região.

Quanto ao aumento da atividade militar em Porto Rico, que é um território autônomo dos EUA, as autoridades locais mencionaram que estão trabalhando em estreita colaboração com funcionários do governo, serviços de emergência e a Guarda Nacional para garantir que a população esteja bem informada. O aumento da presença militar pode ser notado por meio da movimentação de pessoal com equipamentos táticos e aeronaves militares.

Em meio a esses acontecimentos, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classificou a presença das tropas dos EUA no Caribe como uma “ameaça” sem precedentes. Ele fez críticas ao secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, referindo-se a ele como um “senhor da guerra” que tenta promover uma mudança de regime utilizando a força militar.

Por sua vez, a Casa Branca se manifestou anteriormente, informando que o presidente Trump está preparado para usar todos os recursos disponíveis para combater o tráfico de drogas e responsabilizar os envolvidos. O governo dos EUA designou Maduro como líder do Cartel de los Soles, uma organização recentemente classificada como terrorista, e aumentou a recompensa pela prisão do presidente venezuelano.

Do lado venezuelano, o ministro do Interior, Diosdado Cabello, afirmou que as alegações sobre o Cartel de los Soles são invenções dos EUA. O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, também rejeitou as acusações feitas pelos Estados Unidos, classificando-as como absurdas.

Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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